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Estado de Minas

Procurador sugere SUS a empres�rio r�u na Lava-Jato

A defesa do executivo pediu a libera��o de R$ 17,1 milh�es bloqueados para tratamento de sa�de


postado em 03/07/2017 06:00 / atualizado em 03/07/2017 08:31

S�o Paulo –  O procurador Januario Paludo, da for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato, sugeriu ao empres�rio Ildefonso Colares Filho, ligado � empreiteira Queiroz Galv�o, que use o Sistema �nico de Sa�de (SUS). A recomenda��o do procurador foi dada ap�s o executivo pedir libera��o parcial de valores bloqueados pela Justi�a para pagar suas despesas com custoso tratamento de sa�de.

A defesa do executivo havia pedido a libera��o de 30% de R$ 17,1 milh�es, valor total bloqueado (R$ 7.511,80 em dois bancos, R$ 17.170.762,67 em Letra de Cr�dito de Agroneg�cio - LCA no Banco do Brasil e R$ 4,60 em conta-corrente de outro banco).

No in�cio de junho, o executivo informou ao juiz federal S�rgio Moro que em 17 de fevereiro deste ano foi submetido a uma cirurgia para retirada de carcinoma hepatocelular. Ildefonso relatou que est� fazendo sess�es de radioterapia e tomando diversos medicamentos.

A Moro, o executivo apresentou uma tabela com despesas m�dicas que somaram R$ 391.352,90 em 2016. Ildefonso informou que o tratamento que est� sendo realizado � considerado alternativo, raz�o pela qual os procedimentos s� podem ser realizados de forma particular, sem assist�ncia integral de plano de sa�de.

Januario Paludo manifestou-se favoravelmente � libera��o de 5% da Letra de Cr�dito do Agroneg�cio, do executivo - R$ 850 mil -, mas colocou como condi��o a apresenta��o de bem im�vel de valor equivalente ou superior, livre e desembara�ado, para constitui��o de garantia real. O procurador informou que os R$ 850 mil s�o suficientes para dois anos de tratamento. “Recorde-se que o Estado j� garante acesso universal � sa�de - m�nimo existencial - inclusive ao requerente, que poderia valer-se do sistema �nico de sa�de, da� por que a exig�ncia de garantias”, afirmou Janu�rio.

Ildefonso � r�u em duas a��es penais da Lava-Jato. Em uma responde por crimes de cartel, fraude � licita��o, corrup��o ativa, lavagem de dinheiro e pertin�ncia � organiza��o criminosa Em outro processo, o executivo � acusado por corrup��o ativa.


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