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Estado de Minas

Sindicato quer barrar empreguismo no Minist�rio P�blico de Minas

Apesar de ter sido aprovado pela Assembleia, proposta que cria cargos sem concurso no MP pode ser barrado pelo Executivo. Sindicato vai fazer pedido ao governador Pimentel


postado em 05/07/2017 06:00 / atualizado em 05/07/2017 07:20

O Sindicato dos Servidores do Minist�rio P�blico vai pedir ao governador Fernando Pimentel que vete o projeto aprovado na segunda-feira pela Assembleia Legislativa que cria cargos sem concurso no Minist�rio P�blico. De autoria do pr�prio MP, o projeto passou em todas as comiss�es e foi aprovado em dois turnos em menos de um m�s, tempo considerado recorde dentro do parlamento. Para virar lei, o texto depende agora apenas da san��o de Pimentel.


O presidente do sindicato, Eduardo Maia, disse que a entidade enviou um of�cio e um pedido de audi�ncia com o govenador para tratar desse assunto. A entidade tamb�m espera o parecer da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre o tema. Na semana passada, representantes dos trabalhadores procuraram o comando da Ordem para pedir ajuda para barrar a proposta. O vice-presidente da entidade, Lu�s Claudio Chaves, foi designado para avaliar o pedido.

O projeto dos cargos sem concurso, al�m de tramitar rapidamente, n�o sofreu nenhum tipo de resist�ncia no parlamento. No segundo turno, apenas os deputados Jo�o Leite (PSDB), Elismar Prado (PDT), Jo�o Vitor Xavier (PSDB) e Fabiano Tolentino (PPS) votaram contra o texto, aprovado por 53 votos a 4. No primeiro ele foi aprovado por 50 votos e nenhum contr�rio.

Para agilizar ainda mais a tramita��o da mat�ria, a dire��o da Casa convocou para anteontem � tarde uma reuni�o extraordin�ria. Cinquenta e sete parlamentares estiveram no plen�rio no dia em que tradicionalmente est�o retornando de suas bases eleitorais.

O projeto de lei estabelece que, de imediato, sejam criados 259 cargos, o que trar� um impacto anual de exatos R$ 22.110.067 aos cofres do estado. Os demais 541 cargos ser�o preenchidos sem concurso p�blico � medida em que forem se tornando vagos. Ou seja, quando forem ocupadas todas as 800 vagas criadas pela proposta, o MP gastar� cerca de R$ 66,6 milh�es anualmente para pagar os funcion�rios que ser�o nomeados para exercer fun��es comissionadas.

Ao justificar a necessidade do projeto, o procurador-geral de Justi�a adjunto institucional, R�mulo Ferraz, disse anteontem que os benef�cios dos servidores concursados – leg�timos, segundo ele –, fazem com que a folha de pessoal tenha um crescimento vegetativo de 16% a 18% ao ano, o que dificulta a situa��o financeira da institui��o.

Questionado sobre a postura do Executivo, o l�der do governo, deputado Durval �ngelo (PT), afirmou que a tend�ncia � que o governador sancione o texto. “� uma praxe que todos os governos nunca vetem os projetos de outros poderes, porque eles t�m autonomia administrativa e financeira.”

 

 


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