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Estado de Minas

Deputados aprovam em segundo turno o projeto que cria cargos sem concurso p�blico no MP de Minas

Vota��o aconteceu em reuni�o extraordin�ria realizada no final da tarde desta segunda-feira. O placar foi de 53 votos a quatro


postado em 03/07/2017 17:57 / atualizado em 03/07/2017 18:37

(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

Por 53 votos a quatro, os deputados estaduais aprovaram na tarde desta segunda-feira o Proleto de Lei 4.361/17, que extingue 825 cargos efetivos e cria outros 800 de recrutamento amplo no Minist�rio P�blico de Minas Gerais.

Para virar lei, o texto depende agora apenas da san��o do governador Fernando Pimentel (PT).

A proposta come�ou a tramitar na Assembleia Legislativa em 8 de junho, e na semana passada foi aprovada em primeiro turno por 50 votos a zero.

Para agilizar a tramita��o da proposta, a dire��o da Casa convocou para a tarde desta segunda-feira uma reuni�o extraordin�ria.

Jo�o Leite (PSDB), Elismar Prado (PDT), Jo�o Vitor Xavier (PSDB) e Fabiano Tolentino (PPS) foram os �nicos a votar contra o texto.

Servidores do MPMG acompanharam a vota��o nas galerias.

'Sobreviv�ncia'


Ao justificar a necessidade do projeto, o sub-procurador geral do MP, R�mulo Ferraz, disse que os benef�cios dos servidores concursados,  leg�timos segundo ele, fazem com que a folha de pessoal tenha um crescimento vegetativo de 16% a 18% ao ano, o que dificulta a situa��o financeira da institui��o.


Ainda de acordo com Ferraz, mesmo com a aprova��o desse projeto, o n�mero de comissionados da institui��o ainda vai permanecer bem abaixo do que determina a legisla��o. Segundo ele, haver� 10% de comissionados no �rg�o.

Segundo ele, a op��o por cargos sem concurso � uma quest�o de "sobreviv�ncia da institui��o". Hoje o MP est� bem pr�ximo de atingir o limite prudencial de 1,9% no gasto com pessoal, permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 

Questionado sobre como o MP vai atuar para barrar contrata��es sem concurso no servi�o p�blico, como sempre fez, depois de defender esse projeto, Ferraz afirmou que s�o situa��es diferentes.


Ele afirmou ainda que o MP sempre atuou contra prefeituras que n�o tinham plano de carreira e contratavam por indica��o pol�tica.


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