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Estado de Minas

Partidos pr�-governo querem afastar legendas favor�veis � den�ncia

Bloco formado pelos partidos PP, PR, PSD, PTB e Solidariedade pressiona Temer para tirar cargos das legendas que defendem o pedido de investiga��o de Janot contra o presidente. Planalto diz que n�o mexe no PSDB antes da vota��o


postado em 18/07/2017 08:20

Michel Temer: estratégia do peemedebista é manter os quatro ministros do PSDB para dividir ainda mais a legenda(foto: Evaristo Sá/AFP)
Michel Temer: estrat�gia do peemedebista � manter os quatro ministros do PSDB para dividir ainda mais a legenda (foto: Evaristo S�/AFP)

Partidos que fecharam quest�o na semana passada a favor do governo em rela��o � den�ncia feita pelo procurador Rodrigo Janot  – exce��o feita ao PMDB – pressionam o Planalto para desalojar da Esplanada as legendas que s�o favor�veis � investiga��o. PP, PR, PTB, PSD e o Solidariedade, especialmente por interm�dio do presidente da legenda, o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da For�a (SP), querem que o presidente Michel Temer resolva essa quest�o antes da vota��o do relat�rio, marcada para o dia 2 de agosto. O Planalto n�o quer mudar nada, especialmente os cargos ocupados por tucanos, antes de ter certeza de que derrotar� o texto no plen�rio.

Os interessados em mudan�a se defendem da acusa��o de toma l�, d� c�. “Fisiologismo � voc� ter cargos, se aproveitar deles nas suas bases e n�o votar com o governo. � como estar casado com um infiel e n�o pedir div�rcio s� porque ele te sustenta”, justificou o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson. Para o petebista, cuja legenda pleiteia o Minist�rio da Cultura para a deputada Cristiane Brasil (RJ), quem n�o deseja ser governo deve sair, pois ningu�m � obrigado a fazer o que n�o deseja. “� preciso ter atitude e isso o presidente Temer tem. Tenho certeza de que, no momento certo, ele vai fortalecer os amigos”, completou.

O PSDB ocupa, atualmente, quatro minist�rios: Cidades, com Bruno Ara�jo; Rela��es Exteriores, com Aloysio Nunes Ferreira; Secretaria de Governo, com Antonio Imbassahy; e Direitos Humanos, com Luislinda Valois. O mais cobi�ado pelos partidos que integram o chamado Centr�o � o de Cidades. Com Or�amento de quase R$ 20 bilh�es neste ano, a pasta comanda o programa Minha Casa Minha Vida, al�m de projetos, como Saneamento B�sico e Mobilidade Urbana. S�o �reas que, na vis�o dos parlamentares, realizam obras e prestam servi�os na ponta — os munic�pios — algo sempre atraente para deputados, especialmente em ano pr�-eleitoral.

Alguns peemedebistas acham pouco prudente que o Planalto abra m�o de legendas como o PSDB e o DEM, que emprestam um verniz mais ideol�gico � gest�o, e se apoie, basicamente, no Centr�o, que tende a ser voraz na briga por mais espa�os na m�quina p�blica. Nem internamente eles se entendem. Um dos caciques do grupo admite que h�

O Solidariedade, por exemplo, bate e assopra ao mesmo tempo. Paulinho da For�a � expl�cito ao dizer que Temer “deve demitir o PSDB”. J� o l�der na C�mara, �ureo (RJ), lembra que a legenda n�o tem cargos e que, por isso, n�o pode ser acusada de pressionar nada. O Solidariedade, inclusive, protagonizou uma cena curiosa na semana passada.

A exemplo de outros aliados do governo, o partido substituiu, na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a da C�mara, o deputado Major Ol�mpio (SP) —  favor�vel �s investiga��es — pelo deputado La�rcio Oliveira (SE). Mas este acabou votando contra os interesses do governo. “Os nossos deputados t�m liberdade de consci�ncia. A quest�o � que o Major Ol�mpio tinha opini�o formada antes que o relat�rio do deputado S�rgio Zveiter (PMDB-RJ) fosse apresentado”, despistou �ureo.

Ontem, mais uma vez, por falta de quorum, n�o foi poss�vel ler o relat�rio do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), aprovado na CCJ. Seriam necess�rios 55 deputados para que o documento fosse lido, hoje, em plen�rio. No entanto, apenas 14 dos 513 eleitos bateram ponto na Casa.  “O Congresso est� vazio, teremos que esperar a volta do recesso. Mas, enquanto isso, estou com um projeto para alterar o Regimento Interno da Casa e tornar imposs�vel essas mudan�as realizadas na CCJ”, criticou o deputado Rubens Bueno (PPS-PR).
 


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