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Estado de Minas

Janot diz que 'n�o tem pressa' para entregar nova acusa��o contra Temer

A nova den�ncia deve imputar sobre o presidente poss�vel obstru��o da Justi�a


postado em 17/07/2017 17:31 / atualizado em 17/07/2017 18:49


O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, disse que "n�o tem pressa" em apresentar uma nova acusa��o contra o presidente Michel Temer no caso JBS. A nova den�ncia poder� atribuir ao presidente crime de obstru��o de Justi�a. A primeira, que imputa corrup��o passiva a Temer, patina na C�mara, �nica inst�ncia que pode ou n�o autorizar abertura de a��o penal contra o presidente.

"Se at� o �ltimo dia do meu mandato houver provas n�o vou deixar de cumprir meu of�cio e vou apresentar uma nova den�ncia", afirmou Janot, em palestra nos Estados Unidos, nesta segunda-feira.

Indagado sobre qual ser� sua rea��o se a C�mara rejeitar a primeira acusa��o formal a Temer, o procurador declarou. "Como eu vou aceitar a decis�o da C�mara? Com a maior naturalidade poss�vel. Eu fiz o meu trabalho. Cada um faz o seu. O meu trabalho est� feito. Eu n�o vou insistir nessa den�ncia, porque eu n�o tenho como tecnicamente insistir nessa den�ncia. A den�ncia est� oferecida, os fatos est�o descritos. Tem uma narrativa l�gica, os ind�cios de prova est�o apontados. Entendo existir autoria e materialidade. N�o autorizou o processamento, ela vai ficar suspensa."

Janot disse, ainda. "O fato de eu poder ou n�o oferecer outras den�ncias em raz�o dessas investiga��es n�o t�m nada a ver com isso. Absolutamente nada. Eu vou fazer o meu trabalho, com fiz at� agora. Se alguma investiga��o chegar, estiver madura at� 15 de setembro, ofere�o a den�ncia. Como se n�o estiver madura, porque n�o se obteve nada, pe�o arquivamento. Fico aguardando a troca de bast�o na Procuradoria-Geral da Rep�blica para o prosseguimento dela."

O procurador reiterou que o Minist�rio P�blico "n�o tem pressa e nem retarda den�ncia, o que depende � a investiga��o".

Ele argumentou: "Existem investiga��es em curso. Essas investiga��es, uma est� mais adiantada que a outra, se at� o dia 15 de setembro que � o �ltimo dia �til do meu mandato, eu tiver esse quadro definido eu n�o posso, sob pena de prevaricar, deixar de praticar o meu ato de of�cio."

"Se n�o houver (um quadro definido), o Minist�rio P�blico n�o v� a necessidade de oferecer uma den�ncia. N�o, eu tenho a necessidade de apurar e, convencido de que o fato � t�pico, convencida a materialidade do crime e definida a autoria, a� sim partiremos para a fase do processo penal."


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