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Estado de Minas

Centr�o amea�a n�o barrar nova den�ncia contra presidente Temer

O grupo quer que o governo redistribua os cargos na administra��o federal que est�o nas m�os dos chamados "infi�is"


postado em 11/08/2017 11:49 / atualizado em 11/08/2017 12:01

O líder do PSD na Câmara, Marcos Montes (MG), avalia que uma eventual segunda denúncia da PGR, no atual momento, pode ser
O l�der do PSD na C�mara, Marcos Montes (MG), avalia que uma eventual segunda den�ncia da PGR, no atual momento, pode ser "perigosa" para Temer (foto: Ag�ncia C�mara)

Um dia ap�s usar a vota��o da reforma da Previd�ncia e da agenda econ�mica do governo na C�mara como forma de press�o, partidos do Centr�o amea�aram n�o barrar uma eventual segunda den�ncia da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) contra o presidente Michel Temer.

O grupo quer que o governo redistribua os cargos na administra��o federal que est�o nas m�os dos chamados "infi�is" para os que votaram majoritariamente para barrar a primeira den�ncia por corrup��o passiva contra o peemedebista na C�mara, na semana passada.

Lideran�as do PP e PSD, os dois maiores partidos do Centr�o, dizem que ser� muito dif�cil "segurar" suas bancadas caso o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, apresente uma segunda den�ncia contra Temer no atual cen�rio de "desorganiza��o" da base.

Janot
deixar� o cargo no dia 17 de setembro e, nos bastidores, procuradores e parlamentares d�o como certo de que, antes de sair, ele apresentar� den�ncia por obstru��o da Justi�a contra o presidente, com base na dela��o de executivos da JBS.

"Pode ser mortal. Se chegar (uma segunda den�ncia) num cen�rio desses, � o fim da linha para o presidente", afirmou ao Estad�o/Broadcast o l�der do PP na C�mara, Arthur Lira (AL).

Para o deputado, o governo n�o pode continuar dando as mesmas "regalias" a fi�is e infi�is. "O governo n�o se comunica, n�o se articula, n�o conversa, n�o prestigia. N�o d� para estar na mesma base quem vota contra e quem vota a favor, com as mesmas regalias, sejam ela grandes ou pequenas", disse. Segundo Lira, as cr�ticas s�o generalizadas na bancada.

O l�der do PSD na C�mara, Marcos Montes (MG), avalia que uma eventual segunda den�ncia da PGR, no atual momento, pode ser "perigosa" para Temer. "Votamos pela perman�ncia dele para n�o ter uma turbul�ncia pol�tica que contaminasse a retomada do desenvolvimento econ�mico. (...) Agora ele tem que dar um freio de arruma��o. Se n�o der, essa desorganiza��o pol�tica volta e o mercado vai embora. N�o adianta ele ficar e continuar com a desordem pol�tica."

Na avalia��o do deputado mineiro, cabe ao governo evitar o "tumulto" pol�tico. "� isso que precisa ficar claro. � cargo que faz ter essa calmaria pol�tica, se for, resolva o problema dos cargos. N�o, s�o as emendas impositivas. Resolva as emendas impositivas", disse.

Previd�ncia


Nesta quinta-feira (10/8), l�deres do Centr�o avisaram a Temer que n�o pretendem votar a reforma da Previd�ncia no plen�rio da C�mara at� que o governo reorganize a base aliada. Nos bastidores, integrantes do grupo se dizem dispostos at� a paralisar ou derrotar toda a agenda econ�mica que tramita no Congresso. O primeiro alvo seria a medida provis�ria que cria o Refis, programa de parcelamento de d�vidas de contribuintes com o Fisco com o qual o governo espera aprovar para fechar as contas p�blicas deste ano.

A estrat�gia ser� ignorar a negocia��o que o governo vem tentando fazer e trabalhar para aprovar o texto do relator, deputado Newton Cardoso J�nior. (PMDB-MG), considerado mais ben�fico para as empresas. O deputado modificou a vers�o enviada pelo governo ao Congresso e, com isso, a previs�o de arrecada��o caiu de R$ 13 bilh�es para R$ 420 milh�es com o programa.

A principal cr�tica do Centr�o � ao PSDB, legenda que comanda quatro minist�rios, mas que saiu dividida da vota��o da primeira den�ncia na C�mara. PSD e PMDB, por exemplo, reivindicam a pasta das Cidades, comandado pelos tucanos.


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