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Estado de Minas

Vereadora � afastada do cargo acusada de desvio de mais de R$ 300 mil

Em�lia Alves da Cruz, de Santa Luzia (PSB), est� presa desde segunda-feira, no �mbito da Opera��o 'Batismo de Fogo', desencadeada pelo Minist�rio P�blico e Pol�cia Militar


postado em 12/08/2017 15:17 / atualizado em 12/08/2017 15:38

(foto: Reprodução/Internet)
(foto: Reprodu��o/Internet)

Presa desde a segunda-feira passada (7) sob a acusa��o de desvio de recursos p�blicos em Santa Luzia, a vereadora Em�lia Alves da Cruz (PSB) foi afastada do mandato por 180, dias por decis�o da Justi�a mineira.

Segundo divulga��o feita pelo G1, a ju�za Maria Beatriz Fonseca da Costa Biasutti, da 1ª Vara Criminal e de Execu��es Penais de Santa Luzia, determinou ainda o sequestro de bens equivalentes a R$ 376.198,60.

O marido da vereadora, Wanderson Alves da Cruz, tamb�m foi preso no dia 7, no �mbito da Opera��o Batismo de Fogo, realizada pelo Minist�rio P�blico e Pol�cia Militar.

Durante a opera��o que teve objetivo de combater um esquema de desvio de recursos p�blicos, computadores, celulares e tablets foram apreendidos na casa dos suspeitos. Segundo o MP, o esquema incluiu a compra de votos nas elei��es e uso de servidores e dinheiro p�blico com interesses privados.

Em nota divulgada � imprensa, os promotores que participaram das investiga��es afirmaram que “os envolvidos viabilizaram a contrata��o e a remunera��o de servidores pela C�mara Municipal de Santa Luzia mas, na realidade, estes funcion�rios nunca prestaram qualquer servi�o ao poder p�blico”.

Segundo o MP, os funcion�rios eram empregados de uma associa��o comunit�ria na regi�o do S�o Benedito, e desempenham papel de cabos eleitorais durante a campanha de 2016, al�m de atividades de assistencialismo.

Al�m da vereadora, foram presos dois servidores da C�mara. Houve cinco mandados de condu��o coercitiva e seis de busca e apreens�o autorizados pela Justi�a.

Na sede da C�mara foram apreendidas folhas de ponto, presta��es de contas de verbas de gabinetes e pastas funcionais da vereadora e de servidores investigados.

O grupo pode responder por associa��o criminosa, peculato, falsidade ideol�gica e uso de documento falso, cujas penas variam de cinco a 25 anos de pris�o. Os envolvidos est�o sujeitos a perda da fun��o p�blica, suspens�o dos direitos pol�ticos por at� oito anos e pagamento de multa de at� duas vezes o valor do ano causado e proibi��o de contratar com o poder p�blico.

Atuaram na opera��o dois promotores de Justi�a e cinco agentes do Minist�rio P�blico de Santa Luzia, com apoio de 17 viaturas e 52 policiais militares. As ordens de pris�o foram cumpridas em Santa Luzia e Belo Horizonte.


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