Bras�lia - Na quarta-feira passada, o Quartel-General do Ex�rcito, em Bras�lia, recebeu um telefonema do comandante de uma unidade de Mato Grosso do Sul. Ele pedia ajuda imediata para evitar o corte de luz da organiza��o, respons�vel pela �rea de fronteira com o Paraguai, rota do narcotr�fico e contrabando de armas. Ap�s mobiliza��o, o Ex�rcito remanejou a verba a tempo de impedir que a unidade ficasse no escuro.
Neste ano, o Ex�rcito j� foi chamado para atender a 13 pedidos de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e a��es sociais nos Estados, mas ainda precisa receber R$ 36 milh�es necess�rios para essas opera��es.
O risco de paralisa��o por falta de verba chegou ao preparo das tropas. Estoques de muni��o est�o na reserva, frota de ve�culos e barcos depende de renova��o, cursos profissionalizantes de recrutas foram suspensos e contratos para substituir fuzis est�o congelados.
� reportagem, o general Eduardo Villas B�as, comandante do Ex�rcito, adotou tom diplom�tico. "O Ex�rcito jamais deixar� de cumprir suas miss�es. Os cortes foram muito elevados, fora dos padr�es, e, se n�o forem readequados em curto prazo, ter�o impacto direto para a continuidade das a��es na For�a." O contingenciamento tirou 43,5% dos recursos de investimentos do Ex�rcito - de R$ 2,5 bilh�es, mesmo valor de 2008, R$ 1,1 bilh�o foi retido.
