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Estado de Minas

Aliado de A�cio, Marcus Pestana defende sa�da de Tasso da presid�ncia do PSDB


postado em 21/08/2017 15:37 / atualizado em 21/08/2017 15:49

Aliado do senador A�cio Neves (MG), o deputado Marcus Pestana (MG) defendeu nesta segunda-feira, 21, a sa�da do senador Tasso Jereissati (CE) da presid�ncia interina do PSDB. Pestana afirmou que, se o parlamentar permanecer no posto, o partido sair� esfacelado do governo.

"Infelizmente caminhamos para um impasse. Tasso agiu por seis vezes em curto espa�o de tempo contra a posi��o majorit�ria. Agora ou ele se afasta e prevalece a vis�o da maioria, ou ele fica e o partido sai esfacelado do governo", afirmou o deputado mineiro � reportagem.

A declara��o de Pestana � uma rea��o ao programa partid�rio do PSDB veiculado na quinta-feira passada, 17, em cadeia nacional de r�dio e TV, no qual o partido critica o governo do presidente Michel Temer. Na propaganda, a legenda faz uma "autocr�tica" por ter "aceitado o fisiologismo".

O programa provocou forte rea��o da ala do PSDB que defende a perman�ncia no governo. Na sexta-feira passada, 18, v�rios tucanos j� defendiam a sa�da de Tasso da presid�ncia interina, s� que apenas nos bastidores.

Tucanos da ala governista querem que A�cio reassuma a presid�ncia do PSDB temporariamente e escolha outro vice-presidente para comandar o partido at� dezembro, quando haver� nova elei��o da executiva.

Nos bastidores, apostam no senador Flexa Ribeiro (PA) ou no deputado Giuseppe Vecci (GO) como substitutos de Tasso. As apostas em Flexa e Vecci se d�o por exclus�o entre os oito vice-presidentes da sigla.

Al�m deles e de Tasso, s�o vice-presidentes os deputados Carlos Sampaio (SP) e Mariana Carvalho (RO), o ex-governador de S�o Paulo Alberto Goldman e os ministros Aloysio Nunes (Rela��es Exteriores) e Bruno Ara�jo (Cidades).

Os ministros, por ocuparem os cargos no governo, n�o poderiam assumir a presid�ncia do partido. J� Sampaio, Marina e Goldman fizeram declara��es p�blicas a favor do desembarque do PSDB do governo Temer. Os dois primeiros, inclusive, votaram pela aceita��o da den�ncia contra Temer na C�mara, no in�cio de agosto.


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