Bras�lia - Auxiliares do presidente Michel Temer avaliaram que o acordo de dela��o do corretor L�cio Bolonha Funaro � mais um cap�tulo na disputa entre o Pal�cio do Planalto e o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot.
Apesar de tentar ressaltar que a dela��o de Funaro est� no script da disputa com Janot, auxiliares de Temer tentam minimizar o estrago no governo que a dela��o possa causar, mas destacam que � preciso esperar o teor do depoimento do corretor para ver o poss�vel impacto.
A estrat�gia de como o governo vai reagir �s acusa��es deve ser a de tentar deixar o problema o mais distante poss�vel e repassar o embate para os advogados.
No �ltimo dia 16, Funaro disse que ainda tinha o que entregar sobre Temer em sua dela��o premiada. Ao sair de uma audi�ncia na 10.ª Vara da Justi�a Federal, ele foi questionado por jornalistas se restava muito o que falar sobre o presidente e ele respondeu: "Tem. Ainda tem".
Oficialmente, o Planalto n�o quis comentar a declara��o e disse que o tema deveria ser tratado com o advogado do presidente, Antonio Cl�udio Mariz. No inicio do m�s, Temer disse que n�o temia as novas dela��es e implica��es que poderiam ter.
"Primeiro, n�o conhe�o L�cio Funaro, segundo, n�o sei o que ele vai dizer. N�o conhe�o. Portanto n�o posso falar sobre hip�teses. N�o tenho nenhuma preocupa��o com isso", disse o presidente.
No caso de uma poss�vel dela��o do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tamb�m inclu�do no grupo citado por Funaro, Temer disse que neste caso mantinha uma rela��o natural com o correligion�rio.