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Estado de Minas

Temer defende financiamento empresarial a determinado partido ou candidato

Segundo o presidente, os empres�rios fariam uma 'op��o de cidadania' ao optar por uma corrente pol�tica


postado em 28/08/2017 03:01 / atualizado em 28/08/2017 09:08

O presidente Michel Temer defendeu o financiamento empresarial de campanhas eleitorais - hoje vedado pela legisla��o -, desde que as pessoas jur�dicas restrinjam o apoio financeiro a um determinado partido ou candidato. Com isso, casos com o da JBS, que doou para quase 2 mil integrantes de praticamente todas as siglas nas elei��es mais recentes, seriam inviabilizados.

As empresas fariam, dessa forma, uma "op��o de cidadania" ao optar por apoiar financeiramente uma determinada corrente pol�tica. "Da� voc� higieniza (o processo de financiamento eleitoral)", disse o presidente ao jornalista Kennedy Alencar, do SBT, em entrevista gravada na quinta-feira, 24. A �ntegra da conversa, que j� tinha sido exibida parcialmente naquele mesmo dia, foi ao ar na madrugada desta segunda-feira, 28, no programa "SBT Entrevista".

Ainda no �mbito da reforma pol�tica, Temer fez a defesa do sistema distrital misto para a composi��o da C�mara de Deputados, das assembleias legislativas e das c�maras municipais. "(Defendo o) voto majorit�rio com a seguinte circunst�ncia: n�o pode sair do partido", disse o presidente. Ele refutou a ideia de que essa modalidade de escolha dos representantes enfraqueceria as legendas, j� que poderia provocar a personaliza��o das elei��es. "Voc� j� tem uma regra��o da fidelidade partid�ria."

O sistema distrital misto, segundo Temer, conserva as caracter�sticas principais do modelo distrital, que ele j� defendeu, em outras ocasi�es, como deputado federal e jurista. A cria��o de distritos eleitorais evitaria, de acordo com ele, distor��es como a elei��o "indireta" de deputados que entram no Parlamento "carregados" por puxadores de votos - como ocorreu nos casos das elei��es de En�as Carneiro, em 2002, e Tiririca, em 2010, para a C�mara. "Para voc� ter uma conformidade constitucional, o voto majorit�rio, o distrit�o, seria o ideal."

Leni�ncia


Questionado sobre a lentid�o do fechamento de acordos de leni�ncia com as empresas envolvidas na Lava Jato ou em esc�ndalos semelhantes, Temer disse que diferentes �rg�os - como Minist�rio da Transpar�ncia e Controladoria-Geral da Uni�o, Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) e Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) - fa�am uma "composi��o global" para que "todo mundo junto" examine os casos. O presidente concordou que h� demora na assinatura dos acordos, o que pode prejudicar a retomada da economia e a gera��o de empregos.

Privatiza��es


Temer ainda defendeu, na entrevista, o pacote de privatiza��es anunciado na semana passada. "Contesta��es s�o naturais. Se o Parlamento recusar, recusado est�. Mas lembro da PEC do Teto, da reforma trabalhista, (que tamb�m foram criticadas), foram aprovadas." O presidente afirmou que o calend�rio eleitoral n�o prejudica o cronograma de aprova��o do pacote. "As pessoas perceber�o que � para gerar empregos, n�o para prejudicar ningu�m."

Doria


Questionado pelo jornalista do SBT se teria convidado o prefeito de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), para ingressar no PMDB com vistas � elei��o presidencial do ano que vem, Temer negou. "N�o houve convite a Doria", afirmou.


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