
Cabe ao relator da Lava Jato na Corte homologar o acordo de Funaro com a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR). S� depois disso, o Minist�rio P�blico Federal pode utilizar as informa��es prestadas pelo operador para fazer investiga��es.
Antes de homologar a dela��o, o ministro deve convocar o colaborador para confirmar que o acordo foi assinado de forma espont�nea. O conte�do da dela��o � mantido em sigilo.
Nas conversas com a PGR, Funaro detalhou sua atua��o como operador financeiro do PMDB da C�mara dos Deputados.
O grupo pol�tico � liderado pelo presidente Michel Temer e tem como principais integrantes os atuais e ex-ministros Eliseu Padilha, Moreira Franco, Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves.
Al�m deles, outro importante representante dos peemedebistas da C�mara � o ex-deputado Eduardo Cunha, preso em Curitiba por ordem do juiz S�rgio Moro.
O acordo foi assinado h� uma semana na sede da PGR, em Bras�lia. Depois disso, o operador financeiro passou a prestar depoimentos aos investigadores.
O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, pretende usar informa��es prestadas por Funaro na segunda den�ncia que pretende enviar contra o presidente Michel Temer.