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Estado de Minas

Temer pede a Fachin acesso a �udio de delator 'treinado' por procuradores

Presidente alega em defesa que delator da JBS teria sido treinado por procuradores


postado em 06/09/2017 13:37 / atualizado em 06/09/2017 13:56

Bras�lia, 06 - O presidente Michel Temer, por meio de seus advogados, protocolou nesta quarta-feira, 6, no gabinete do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, pedido de acesso a �udios de um outro delator da JBS, o advogado Francisco de Assis e Silva. A defesa alega que o presidente, "em outras manifesta��es", mencionou que Assis e Silva teria "participado de treinamentos com procuradores da Rep�blica e delegados federais" antes de firmar o acordo de dela��o premiada pelo grupo J&F.

O pedido foi protocolado menos de 48 horas depois que o procurador-geral da Rep�blica Rodrigo Janot anunciou abertura de investiga��o sobre suposta omiss�o dos delatores da JBS, o que p�e em risco o acordo.

"O acesso a todas as grava��es � fundamental", afirma o criminalista Ant�nio Cl�udio Mariz de Oliveira, que coordena a defesa de Temer. "Os �udios reproduzem declara��es de um colaborador, dr. Francisco de Assis e Silva, que, portanto, n�o estava na qualidade de advogado, estando ausentes os benef�cios do sigilo profissional."

A defesa do presidente anota que, na homologa��o de acordo de colabora��o premiada, Assis e Silva e os outros delatores da JBS "comprometeram-se a falar a verdade sobre todos os fatos de que tivesse conhecimento". "Inclusive anu�ram com a ren�ncia � garantia contra a autoincrimina��o e ao exerc�cio do direito ao sil�ncio."

Mariz destaca que o ministro determinou o desentranhamento de �udios que estavam apensados ao Inqu�rito 4483 "para serem anexados aos presentes autos". "Tais �udios dizem respeito a conversas envolvendo o colaborador Joesley Batista e o tamb�m colaborador Francisco de Assis e Silva, com outras pessoas."

"Em nome do princ�pio constitucional da ampla defesa, requer-se acesso a todos os �udios gravados pelos colaboradores, inclusive aqueles nos quais o dr. Francisco de Assis e Silva esteja entre os interlocutores, pois aqui n�o se trata de um advogado, e sim, repita-se, um colaborador cuja vincula��o � presente investiga��o n�o est� acobertada pelo sigilo

profissional."

(Breno Pires, Rafael Moraes Moura e Beatriz Bulla)


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