(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Rumo da JBS, maior empresa do grupo, � alvo de preocupa��o

Os pr�ximos passos ser�o decididos em reuni�es est�o previstas esta segunda-feira


postado em 11/09/2017 10:19 / atualizado em 11/09/2017 10:38

Joesley sofreu revés depois de o MPF descobrir que ele omitiu dados na delação(foto: Ayrton Vignola / Estadão)
Joesley sofreu rev�s depois de o MPF descobrir que ele omitiu dados na dela��o (foto: Ayrton Vignola / Estad�o)

Com Joesley Batista preso, os rumos do maior grupo privado do Pa�s, o conglomerado J&F, ficar�o nas m�os de Wesley Batista, um dos donos da companhia e o presidente da JBS. Delator ao lado do irm�o Joesley, Wesley n�o � alvo da investiga��o pedida pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, e n�o tem sua colabora��o amea�ada. Ele ter� de liderar o fechamento da venda de neg�cios, necess�ria para garantir a sobreviv�ncia da holding e da JBS, enquanto tenta manter-se no cargo. S�cio dos Batista na JBS, o BNDES quer sac�-lo do posto.

Reuni�es est�o previstas nesta segunda-feira, 11, para definir os pr�ximos passos. A ideia era que, no conflito com o BNDES, a J&F buscasse se antecipar, ingressando com o pedido de instaura��o de arbitragem. A avalia��o de fontes pr�ximas � empresa � de que a estrat�gia deve se manter, j� que a perman�ncia de Wesley na JBS tornou-se ainda mais fundamental para os Batista.

Wesley precisar� cuidar da conclus�o da venda das linhas de transmiss�o da �mbar para a Brookfield, que pode render R$ 900 milh�es � J&F. Tamb�m ter� de garantir que n�o desandem as negocia��es para a venda da Moy Park, opera��o crucial para a reestrutura��o financeira da JBS.

Leni�ncia


Outra frente de preocupa��o s�o as consequ�ncias da pris�o de Joesley para o acordo de leni�ncia. O acordo foi homologado pelo Minist�rio P�blico Federal, mas a Justi�a Federal do Distrito Federal condicionou sua validade � manuten��o da dela��o no Supremo Tribunal Federal. Apesar de serem acordos independentes, h� uma cl�usula na leni�ncia que prev� revis�o ou cancelamento caso a colabora��o dos executivos seja anulada.

Segundo pessoas pr�ximas ao grupo, h� receio sobre poss�veis impactos da suspens�o da dela��o de Joesley e Ricardo Saud, decretada pelo ministro Edson Fachin. Segundo eles, h� risco de contamina��o, mas, como se trata de algo in�dito, h� dificuldade em saber o que acontecer�. Mas enumeram o que veem como pontos positivos para o grupo: o fato de Fachin ter pedido a pris�o tempor�ria (e n�o preventiva), o dado de que o advogado e delator Francisco de Assis est� fora da ordem de pris�o e, por fim, o fato de o ex-procurador Marcello Miller n�o ter sido alvo de mandado de pris�o (� a suposta ajuda de Miller na dela��o que baseia o pedido de pris�o).

H� tamb�m d�vidas sobre a reda��o da cl�usula do acordo que vincula a leni�ncia �s dela��es. Como s�o sete acordos de colabora��es diferentes, ningu�m sabe ao certo se apenas um ou todos eles precisam ser rescindidos para que a leni�ncia seja afetada.

Al�m disso, se a eventual revis�o implicar apenas no aumento da multa, os reflexos nas vendas de ativos devem ser limitados ou at� nulos. J� se houver uma mudan�a mais dr�stica no acordo, compradores podem se sentir desconfort�veis e repensar a decis�o. Desde junho, foram vendidas JBS Mercosul, Alpargatas, Vigor e Eldorado.

Na avalia��o de pessoas pr�ximas, o pior cen�rio seria a sa�da for�ada de Wesley do comando sem uma transi��o. Al�m de dominar as quest�es operacionais da JBS, � ele que tem concentrado as negocia��es de alongamento das d�vidas com bancos e as vendas de ativos, que ainda n�o foram sacramentadas.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)