S�o Paulo - A defesa dos empres�rios Joesley e Wesley Batista da JBS, presos na Opera��o Acerto de Contas, da Pol�cia Federal, protocolou nesta quinta-feira, 14, no Tribunal Regional Federal da 3ª Regi�o (TRF3), em S�o Paulo, pedido de soltura imediata. Os advogados dos executivos apontam "ilegalidade das pris�es".
Joesley e Wesley foram presos nesta quarta-feira, por ordem do juiz Jo�o Batista Gon�alves, da 6ª Vara Criminal Federal, por suspeita de manipula��o do mercado financeiro e da moeda americana usando informa��es privilegiadas de sua pr�pria dela��o premiada com a Procuradoria-Geral da Rep�blica.
O pedido, subscrito pelo criminalista Pierpaolo Bottini, destaca que "a liberdade de ambos n�o coloca em risco as apura��es de insider trading e que n�o h� fato novo que justifique a dr�stica medida". A defesa aponta a "aus�ncia de qualquer fato contempor�neo que demonstre a necessidade de segrega��o relacionada ao delito de insider trading ou � sua persecu��o".
Segundo Pierpaolo, as investiga��es da Pol�cia Federal que culminaram na deflagra��o da Opera��o Acerto de Contas "existem e s�o do conhecimento dos executivos h� meses, sem que jamais houvesse um ato de qualquer de obstru��o".
"Joesley e Wesley se apresentaram, prestaram depoimentos e entregaram os documentos requeridos. N�o h� ind�cios de que pretendam fugir", afirma o advogado.
Segundo Pierpaolo Bottini, "vale recordar que a expedi��o de mandado de pris�o contra Joesley Batista foi divulgada muito antes de seu cumprimento e o empres�rio se apresentou espontaneamente � Policia Federal. Portanto, a pris�o preventiva � injustific�vel � ilegal", avalia.
O advogado destaca ainda que o crime atribu�do aos irm�os da JBS � punido com "penas reduzidas". "Mesmo em caso de condena��o os empres�rios n�o seriam submetidos ao regime fechado, o que indica a desproporcionalidade da pris�o preventiva."
(Luiz Vassallo e Julia Affonso)