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Estado de Minas

Joesley tem novo pedido de pris�o decretado em opera��o que prendeu seu irm�o

O dono da JBS est� preso desde domingo por suspeita de omiss�o na dela��o premiada


postado em 13/09/2017 08:55 / atualizado em 13/09/2017 09:44

Joesley se entregou no domingo em SP e foi transferido para Brasília(foto: Wagner Pires)
Joesley se entregou no domingo em SP e foi transferido para Bras�lia (foto: Wagner Pires)

A Pol�cia Federal prendeu preventivamente nesta quarta-feira, 13, em S�o Paulo, o empres�rio Wesley Batista na Opera��o Acerto de Contas, 2ª fase da Tend�o de Aquiles. H� uma ordem de pris�o contra o empres�rio Joesley Batista, irm�o de Wesley, donos da J&F.

Joesley j� est� preso temporariamente, por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), desde domingo, 10, por suspeita de viola��o de sua dela��o premiada.

Os executivos s�o investigados na Tend�o de Aquiles em inqu�rito sobre manipula��o do mercado financeiro, referente ao suposto lucro obtido com a venda de d�lares �s v�speras da divulga��o da dela��o premiada dos executivos da J&F.

No pedido de pris�o da Pol�cia Federal diz que "h� provas que os irm�os agiram pessoalmente para manipular a��es do grupo no mercado". A PF cumpriu tamb�m nesta quarta-feira dois mandados de busca e apreens�o. Os mandados foram expedidos pela 6ª Vara Criminal Federal de S�o Paulo a pedido da PF como decorr�ncia dos fatos investigados desde que teve in�cio o inqu�rito policial nº 120/2017, conhecido como opera��o Tend�o de Aquiles - que investiga o uso indevido de informa��es privilegiadas em transa��es no mercado financeiro ocorridas entre abril e 17 maio de 2017, data de divulga��o de informa��es relacionadas a acordo de colabora��o premiada firmado por ambos os presos e a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR).

A 1ª fase foi deflagrada em 9 de junho quando foram cumpridos tr�s mandados de busca e apreens�o e quatro mandados de condu��o coercitiva.

A investiga��o apura dois eventos. O primeiro � a realiza��o de ordens de venda de a��es de emiss�o da JBS S/A na Bolsa de Valores, entre 24 de abril e 17 de maio, por sua controladora, a empresa FB Participa��es S/A e a compra dessas a��es, em mercado, por parte da empresa JBS S/A, manipulando o mercado e fazendo com que seus acionistas absorvessem parte do preju�zo decorrente da baixa das a��es que, de outra maneira, somente a FB Participa��es, uma empresa de capital fechado, teria sofrido sozinha.

O segundo evento investigado � a intensa compra de contratos de derivativos de d�lares entre 28 de abril e 17 de maio por parte da JBS S/A, em desacordo com a movimenta��o usual da empresa, gerando ganhos decorrentes da alta da moeda norte-americana ap�s o dia 17.

Em nota, a PF informou que ap�s a deflagra��o da primeira fase da opera��o, com intensa coopera��o institucional com a Comiss�o de Valores Mobili�rios, "policiais federais analisaram documentos, ouviram pessoas e realizaram per�cias, trazendo aos autos elementos de prova que indicam o cometimento de crimes e apontam autoria aos dois dirigentes das mencionadas empresas".

Os investigados poder�o ser responsabilizados pelo crime previsto no artigo 27-D da Lei 6.385/76, com penas de 1 a 5 anos de reclus�o e multa de at� tr�s vezes o valor da vantagem il�cita obtida.

Defesa


"� injusta, absurda e lament�vel a pris�o preventiva de algu�m que sempre esteve � disposi��o da justi�a, prestou depoimentos e apresentou todos os documentos requeridos. O Estado brasileiro usa de todos os meios para promover uma vingan�a contra aqueles que colaboraram com a Justi�a", disse o advogado Pierpaolo Bottini, que defende os irm�os Batista.


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