Afinado �s cr�ticas sobre a atua��o de Rodrigo Janot nos quatro anos em que esteve � frente da Procuradoria-Geral da Rep�blica, o presidente do Senado, Eun�cio Oliveira (PMDB-CE), afirmou neste domingo, 17, ser preciso "menos ativismo pol�tico dos agentes p�blicos".
"(� preciso) mais equil�brio institucional, mais di�logo e harmonia entre os Poderes. O Pa�s precisa � de tranquilidade para trabalhar, gerar empregos e distribuir renda", disse o peemedebista.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), l�der da bancada petista no Senado e tamb�m alvo da Lava-Jato, disse n�o esperar que as investiga��es sejam interrompidas, "mas que Raquel Dodge reconquiste a sobriedade necess�ria � PGR". "Esperamos tamb�m que causas ligadas aos direitos humanos, defesa da Amaz�nia, e causas ind�genas tenham prioridade pela hist�ria de atua��o anterior dela."
Para o presidente do DEM, senador Jos� Agripino Maia (RN), a expectativa � de que Raquel conduza as investiga��es com "seriedade". "O passado da Raquel Dodge � um atestado do comportamento dela. Ela � uma pessoa equilibrada, comprometida com a lei e com a investiga��o s�ria", disse. "Ela � comprometida com o objetivo do Minist�rio P�blico, que � de fazer acusa��o, mas com responsabilidade. Acho que isso vai pautar o comportamento dela. � o que eu espero."
Sobre a nomea��o de Luciano Maia, seu primo, como vice-procurador-geral na equipe de Raquel, Agripino Maia afirmou n�o ter qualquer influ�ncia. "A composi��o das pessoas � ela quem define. Longe de mim ter for�a para qualquer tipo de influ�ncia nesse sentido. Qualquer mudan�a de comando resulta em troca de equipe, n�o � anormal", disse o senador, tamb�m denunciado por Janot em caso relacionado � Opera��o Lava Jato.