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Estado de Minas

Eduardo Carnel�s � o novo advogado de Temer


postado em 22/09/2017 18:19 / atualizado em 22/09/2017 19:48

S�o Paulo - O criminalista Eduardo Pizarro Carnel�s � o novo defensor de Michel Temer. Ele foi indicado pelo advogado Ant�nio Cl�udio Mariz de Oliveira, que renunciou � defesa do presidente alegando "conflito �tico" porque j� defendeu o doleiro L�cio Funaro - delator que imputa ao peemedebista envolvimento em esquemas de corrup��o e enriquecimento il�cito.

Nesta sexta-feira, Temer reuniu-se com Mariz no escrit�rio do criminalista, que ocupa andar inteiro de um pr�dio da Avenida Paulista esquina com a Alameda Campinas. � reuni�o estava presente Carnel�s. Nela, Temer disse a Mariz que "n�o abre m�o" de seu concurso em outros casos.

Carnel�s foi apresentado ao presidente na sexta-feira. Temer estava em sua resid�ncia, em S�o Paulo, onde recebeu Mariz e Carnel�s por mais de uma hora.

Naquele primeiro encontro, na semana passada, ficou ajustado preliminarmente que Carnel�s assumiria a defesa do presidente, o que ficaria condicionado � remessa ou n�o � C�mara da nova flechada do ent�o procurador-geral da Rep�blica Rodrigo Janot.

Nesta quinta-feira, 21, por 10 votos a 1, os ministros do Supremo Tribunal Federal rejeitaram quest�o de ordem da defesa do presidente, ainda sob tutela de Mariz, que pretendia barrar a flecha de Janot sob alega��o de que ele incluiu na acusa��o fatos anteriores ao mandato de Temer na Presid�ncia.

A den�ncia, por organiza��o criminosa e obstru��o de Justi�a, chegou � C�mara �s 20h31 desta quinta. Consolidou-se, ent�o, a substitui��o na defesa do peemedebista.

Carnel�s � titular de uma banca de advocacia na capital paulista. Ele j� advogou para o senador Jos� Serra (PSDB).

Ainda um jovem advogado - mas j� dono de um estilo aguerrido e sem meias-palavras -, em 1990 ele denunciou o caso Lubeca, esc�ndalo que marcou a administra��o Luiza Erundina (ent�o no PT) na Prefeitura de S�o Paulo (1989/1992). Na ocasi�o, Carnel�s integrava a Secretaria dos Neg�cios Jur�dicos de Erundina, sob comando do advogado Luiz Eduardo Greenhalgh que acumulava o cargo de vice-prefeito.

O novo advogado de Temer foi presidente da Associa��o dos Advogados de S�o Paulo (AASP), mas em 2002 renunciou alegando que era alvo de "conspira��o" para n�o leva-lo � recondu��o ao cargo.

Ele assume a defesa de Temer em um momento crucial para o presidente, alvo maior da den�ncia de Janot. Em 245 p�ginas e muitos anexos, o procurador acusa o "quadrilh�o" do PMDB, incluindo dois ministros, Moreira Franco e Eliseu Padilha, not�rios aliados do presidente.

A C�mara tem a prerrogativa de decidir se autoriza ou n�o abertura de a��o penal contra o presidente.

A primeira flechada de Janot, que imputava a Temer corrup��o passiva no caso JBS, foi barrada na C�mara.

Mariz teve papel fundamental no primeiro triunfo do presidente. Defendeu, perante os deputados da base e os da oposi��o, a tese de que o amigo de longa data � inocente e fustigou com determina��o a ofensiva do procurador, acusando-o de promover "persegui��o pol�tica" contra o presidente.

Agora, a defesa de Temer contra a segunda flecha de Janot ser� promovida por Eduardo Carnel�s, apontado por seus colegas como um advogado perspicaz e incisivo, qualificado em mat�ria penal.

(Fausto Macedo, Julia Affonso e Luiz Vassallo)


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