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Estado de Minas

Primeiro a discursar, Molon diz que Temer usa cargo para praticar crimes

Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da C�mara come�ou nesta ter�a-feira a discutir segunda den�ncia contra o presidente Michel Temer


postado em 17/10/2017 12:13 / atualizado em 17/10/2017 14:13

Deputado Alessandro Molon lembrou que as pesquisas evidenciam a impopularidade do presidente e a necessidade de investigação(foto: Lúcio Bernardo Jr/Câmara dos Deputados )
Deputado Alessandro Molon lembrou que as pesquisas evidenciam a impopularidade do presidente e a necessidade de investiga��o (foto: L�cio Bernardo Jr/C�mara dos Deputados )

Bras�lia - Primeiro a discursar na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da C�mara, o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) disse nesta ter�a-feira, 17, que a popula��o apoia cada vez mais a instaura��o de processo contra o presidente Michel Temer. Em um discurso forte, o deputado de oposi��o disse que a "quadrilha" do PMDB continuou praticando crimes e que o grupo usou cargos para roubar o Estado brasileiro. "Temer usa o cargo para praticar crimes", acusou.

Ao defender o prosseguimento da den�ncia, Molon lembrou que as pesquisas evidenciam a impopularidade do presidente e a necessidade de investiga��o. "(A autoriza��o da den�ncia) � a oportunidade dessa Casa se reencontrar com o povo brasileiro", declarou. Ele rebateu a tese governista de que h� tentativa de criminaliza��o da pol�tica e que na C�mara parlamentares usaram o mandato para vender legisla��o.

Em 15 minutos de discurso, o deputado fluminense acusou o presidente da Rep�blica de ser o "chefe da organiza��o criminosa". "Temer atuava no atacado", refor�ou. Para o deputado, houve obstru��o de justi�a ao haver pacto de sil�ncio com o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o doleiro L�cio Funaro. O deputado acusou o governo de usar cargos, emendas e agora uma medida para restringir a fiscaliza��o do trabalho escravo para se manter no governo.

Molon tamb�m contestou a sess�o rel�mpago aberta nesta manh� no plen�rio da C�mara para contagem de prazo do pedido de vista ao relat�rio do deputado Bonif�cio de Andrada (PSDB-MG). Molon argumentou que as sess�es s� podem ser encerradas imediatamente em caso de morte de parlamentar no exerc�cio do mandato, tumulto grave na sess�o ou falta de qu�rum. O deputado disse que a sess�o mostra a tentativa do governo em "atropelar" os trabalhos e dar fim o quanto antes � tramita��o da den�ncia. "Ela (sess�o) foi fraudulentamente encerrada", disse.

Governistas


Primeiro a discursar entre os governistas, Pedro Fernandes (PTB-MA), elogiou o relat�rio do tucano Bonif�cio de Andrada (MG). "Vim homenage�-lo", afirmou o deputado, que n�o � membro da CCJ e falou por menos de 10 minutos. Em seu discurso, Fernandes disse que o Pa�s precisa ser levado com "seriedade", por isso apoiava a rejei��o da den�ncia.

Obstru��o. Para postergar os trabalhos, a oposi��o pediu logo no in�cio da reuni�o a leitura da ata da sess�o anterior. O presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), levou meia hora lendo a ata. Vice-l�der do governo na C�mara, Darc�sio Perondi (PMDB-RS), questionou a manobra de obstru��o e lembrou que houve um acordo entre l�deres para que n�o houvesse tentativa de obstru��o ou apresenta��o de requerimento de encerramento de discuss�o. "Isso sinaliza uma tend�ncia de esquecimento talvez do nosso acordo", disse Perondi.

Na sequ�ncia, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) leu o recurso que apresentou contra a decis�o de Pacheco em n�o individualizar a vota��o da den�ncia.


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