Vota��o da den�ncia contra Temer e ministros ser� na quarta-feira

A Secretaria-Geral da Mesa da C�mara definiu, na manh� de hoje, o rito da vota��o da den�ncia contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presid�ncia). A sess�o est� marcada para a pr�xima quarta-feira (25/10), �s 9h.

O rito estabelece que, a partir do momento em que a Ordem do Dia for iniciada, o deputado Bonif�cio de Andrada (PSDB-MG), relator do parecer que pediu o arquivamento da den�ncia, aprovado ontem na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da C�mara, ter� at� 25 minutos para se pronunciar. Ap�s essa etapa, ser� a vez de Temer, Padilha e Moreira Franco, pessoalmente ou por meio de advogados, se manifestarem, tamb�m por, no m�ximo, 25 minutos.
 
Depois da defesa dos acusados, a palavra ser� dada aos oradores inscritos, que ter�o at� cinco minutos para discursarem em plen�rio. O rito definido pela C�mara determina altern�ncia entre parlamentares contr�rios e favor�veis ao parecer de Bonif�cio de Andrada. Ap�s quatro oradores falarem, um requerimento para encerrar as discuss�es poder� ser apresentado, devendo ser apreciado pelo Plen�rio desde que haja, no m�nimo, 257 parlamentares com registro de presen�a no painel.

Encerrado o per�odo de debates, a Casa iniciar� a vota��o somente se houver 342 deputados registrados no painel do Plen�rio. Para o encaminhamento da vota��o, ser� permitido que quatro oradores (dois contra e dois a favor da den�ncia) se manifestem por at� cinco minutos. Al�m disso, os l�deres poder�o falar por at� um minuto para orientarem suas bancadas. Quando a vota��o tiver in�cio, os deputados ser�o chamados em ordem alfab�tica, por estado, alternando do Norte para o Sul e vice-versa.

Para que o processo contra Temer, Padilha e Moreira Franco seja autorizado pela C�mara, s�o necess�rios 342 votos, o que equivale a dois ter�os da Casa. O presidente da Rep�blica e os dois ministros s�o acusados de obstru��o de Justi�a e de participa��o em organiza��o criminosa pela Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR).