O ex-presidente Lula come�ou nesta segunda-feira sua caravana por Minas Gerais pela cidade de Ipatinga, no Vale do A�o. Acompanhado da ex-presidente Dilma Rousseff, do governador Fernando Pimentel, Lula disse que est� com muita energia para provar o que chamou de “acusa��es injustas” contra ele feitas pela Pol�cia Federal e pelo Minist�rio P�blico. Em discurso em tom de campanha, o petista avisou: “O Lulinha paz e amor voltou. Talvez nem tanta paz nem tanto amor”.
O petista come�ou nesta segunda-feira pelo estado uma s�rie de viagens que se estender� at� o dia 30 com passagens por v�rias cidades, incluindo Belo Horizonte.
“Estamos come�ando a fazer essa caravana para que possa ser uma esp�cie de edi��o para mostrar como era o Brasil antes e como ele � hoje”, afirmou convidando a plateia que acompanhava o discurso a fazer uma compara��o de como era o pa�s durante o governo dele e atualmente.
O palanque, montado em frente a Prefeitura de Ipatinga, estava disputado com a presen�a de deputados da bancada mineira na C�mara, al�m da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Adalclever Lopes (PMDB).
Ainda durante sua fala, Lula destacou que n�o tem medo de cr�ticas e dos que protestam contra ele, mas garantiu que se esfor�ar� para provar que n�o cometeu irregularidades.
“Eles j� foram a minha casa, a casa dos meus filhos, levantaram at� o meu colch�o. Cada policial com uma m�quina fotogr�fica no peito, porque eles achavam que eu tinha ouro, que eu tinha d�lar. O que eles n�o sabem � que eu tenho de sobra � vergonha na minha cara.”, afirmou desafiando que mostrassem se foi encontrado algum valor dentro da casa dele.
O ex-presidente ainda mandou recado aos opositores. “Se n�o querem que eu seja candidato v� para a urna votar contra”, declarou. Ele voltou a dizer que, se eleito, pretende realizar um referendo para revogar as medidas aprovadas pelo governo de Michel Temer (PMDB).
Dilma e Pimentel
A ex-presidente Dilma e o governador Fernando Pimentel fizeram r�pidas participa��es. Dilma lembrou as condi��es da sua sa�da da Presid�ncia, classificada como “golpe” por ela e refor�ou a import�ncia do evento com Lula. Durante sua fala, Dilma foi interrompida algumas vezes pelo grito de apoiadores que a chamavam de “senadora”,em alus�o a uma poss�vel candidatura dela ao Senado por Minas Gerais.
J� Pimentel, acometido por uma rouquid�o, disse que quem falava aos presentes “n�o era governador, mas um companheiro militante”. O governador disse que o momento era importante para relembrar os per�odos “felizes” dos governos Lula e de Dilma.