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Estado de Minas

CPI dos supersal�rios no Senado n�o pode funcionar por falta de membros

At� esta segunda-feira, 6, nenhum partido havia indicado nomes para compor a CPI que deve investigar o pagamento de sal�rios acima do teto para servidores e empregados da administra��o p�blica direta e indireta


postado em 06/11/2017 20:49 / atualizado em 06/11/2017 21:40

Bras�lia, 06 - Mais de um m�s ap�s a cria��o da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) dos Supersal�rios, o colegiado ainda n�o foi instalado no Senado Federal por falta de membros. At� esta segunda-feira, 6, nenhum partido havia indicado nomes para compor a CPI que deve investigar o pagamento de sal�rios acima do teto constitucional para servidores e empregados da administra��o p�blica direta e indireta. A comiss�o possui sete vagas para titulares e sete para suplentes.

O requerimento para a cria��o da CPI � de autoria do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), por�m, nem mesmo o partido do parlamentar fez as indica��es at� o momento. De acordo com o l�der da bancada, Raimundo Lira (PB), ele n�o escolheu os nomes "porque n�o houve interesse nem de quem pediu a instala��o, nem dos membros da bancada". Lira ponderou, no entanto, que conversar� com os peemedebistas esta semana para verificar se h� interesse.

O l�der do PSDB na Casa, Paulo Bauer (SC), disse que s� poder� fazer as indica��es ap�s ouvir a bancada tucana, mas garantiu que o partido "n�o vai se ausentar". J� o l�der do Bloco composto por PSB, PCdoB, REDE, PODE e PPS, senador Jo�o Capiberibe (PSB-AP), assegurou que a legenda far� as suas indica��es nesta ter�a-feira. Para Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a comiss�o � "importante, necess�ria, fundamental" e deve "funcionar o quanto antes".

A press�o sobre os parlamentares para instalar a CPI deve crescer ap�s a pol�mica envolvendo a ministra Luislinda Valois, dos Direitos Humanos, que apresentou ao governo um pedido para acumular o seu sal�rio com o de desembargadora aposentada, o que lhe garantiria vencimento bruto de R$ 61,4 mil. Como revelou a Coluna do Estad�o, ela reclamava que, por causa do teto constitucional, s� pode ficar com R$ 33,7 mil do total das rendas. A ministra disse que essa situa��o, "sem sombra de d�vidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que tamb�m � rejeitado, peremptoriamente, pela legisla��o brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Aboli��o da Escravatura". Ap�s a pol�mica, ela recuou da solicita��o.


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