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Estado de Minas

'Rio definha e criminosos se empapu�am com dinheiro p�blico', diz procurador

A declara��o foi dada durante coletiva na Pol�cia Federal, nesta ter�a-feira, sobre a opera��o Cadeia Velha


postado em 14/11/2017 12:31 / atualizado em 14/11/2017 13:13

Rio e S�o Paulo - O procurador do Minist�rio P�blico Federal, Carlos Alberto Gomes de Aguiar, disse que "enquanto o Rio de Janeiro definha" os alvos da opera��o Cadeia Velha "se empapu�am com dinheiro da corrup��o".

A declara��o foi dada durante coletiva na Pol�cia Federal, nesta ter�a-feira, 14, sobre a opera��o Cadeia Velha, deflagrada para investigar os deputados estaduais Jorge Picciani (PMDB), Paulo Melo (PMDB) e Edson Albertassi (PMDB) e outras dez pessoas por corrup��o e outros crimes envolvendo a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

O procurador afirmou ainda que "a organiza��o criminosa est� em franca atividade" e que, por isso, foram pedidas as pris�es preventivas de empres�rios de �nibus. "Isso foi feito porque, mesmo depois de todas as opera��es, eles seguiram repassando propina, o que fizeram foi apenas mudar a forma. Se outrora era atrav�s do pagamento em esp�cie, agora era por meio de simulacros", Disse.

"Por isso, era fundamental exercer atividades econ�micas para a oculta��o desses valores. O Picciani realiza atividades com gados, que � altamente suscet�vel a lavagem de dinheiro", continuou o procurador, referindo-se a empresa da fam�lia Picciani, Agrobilara, j� citada em v�rias investiga��es.

Aguiar disse tamb�m que os parlamentares "multiplicaram por v�rias vezes o seu patrim�nio". "O poder p�blico est� reagindo ao crime organizado. Temos absoluto respeito � atividade parlamentar e at� por isso entendemos que esses personagens sejam retirados da vida p�blica, sendo aplicadas as devidas penas legais".

"A atua��o do atual presidente da Alerj adv�m de longa data � uma rela��o que inevitavelmente foi financiada com dinheiro da corrup��o, a ponto de favorecer os poucos que se prestavam a entregar dinheiro proveniente de contratos p�blicos. Identificamos que essa organiza��o criminosa � a mesma da qual fez parte do ex-governador do Rio, S�rgio Cabral e os conselheiros do Tribunal de Contas que est�o sendo investigados pelo Superior Tribunal de Justi�a (STJ)", afirmou.


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