
O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) pode recuar na decis�o de ceder o cargo ao suplente Wilmar Lacerda (PT-DF). A mudan�a veio ap�s o ex-secret�rio de Administra��o P�blica do Distrito Federal ser acusado de manter rela��es sexuais com uma adolescente em troca de refei��es. A den�ncia veio � tona duas semanas atr�s. A previs�o inicial � que Lacerda assumir� a vaga em 1° de dezembro, caso Cristovam se ausente do posto para iniciar a campanha a pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica.
H� uma ocorr�ncia registrada na 31ª Delegacia de Pol�cia (Planaltina), que investiga uma den�ncia de abuso sexual de adolescente. � reportagem, Wilmar Lacerda, 57 anos, negou qualquer troca pela rela��o com a garota, que tinha 17 anos � �poca. Ele garantiu que lanchava com ela em restaurantes e shoppings de Planaltina, onde ambos moram, quando sa�am “como um casal”. Segundo o petista, o namoro durou dois meses, ano passado.
Lacerda e a menina teriam se conhecido em um bar na Quadra 4 de Planaltina e mantido o romance publicamente – inclusive, com a autoriza��o da m�e da menina, segundo o pol�tico. “Sa� com ela algumas vezes. Eu a levava a shoppings, lugares p�blicos, para tomar sorvete. Com rela��o a comprar o sexo, eu n�o fa�o isso. N�o tem sentido uma pessoa fazer sexo por dinheiro, nunca fiz nada disso na minha vida”, ressaltou.
Separa��o
O pol�tico � casado, mas o namoro com a adolescente, segundo ele, ocorreu enquanto estava temporariamente separado da mulher. A separa��o durou cinco meses. Nesse per�odo, ele morou na casa da m�e, em Planaltina. Sobre o fato de a namorada ter menos de 18 anos, Lacerda afirma que n�o sabia a idade dela. “Ela � uma pessoa grande (em tamanho) e estava em um bar. Quem olha para ela, jamais saberia que ela seria menor de idade. Eu tamb�m n�o iria procurar saber a idade dela”, ponderou.
Cristovam Buarque se posicionou apenas por meio da assessoria de comunica��o. Ele teria se mostrado surpreso com a den�ncia. Em nota oficial, o parlamentar afirmou “se tratar de uma acusa��o grav�ssima, que deve ser investigada”. E, a depender dos desdobramentos da investiga��o, ele poder� recuar na decis�o de deixar o cargo para o suplente. Al�m disso, se houver qualquer ind�cio de veracidade na acusa��o, Wilmar “deve ser punido”, ainda de acordo com a nota.
A ocorr�ncia policial permanece em sigilo para n�o comprometer as investiga��es, segundo a Pol�cia Civil. Ningu�m da corpora��o deu entrevista.