
As declara��es do novo diretor da Pol�cia Federal, Fernado Seg�via, ao tomar posse nesta segunda-feira j� causou rea��o de integrantes da for�a-tarefa, designada para as apura��es no �mbito da opera��o Lava-Jato.
Logo ap�s Seg�via questionar a qualidade das investiga��es que levaram a Procuradoria Geral da Rep�blica (PGR) a denunciar o presidente Michel Temer (PMDB), o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima o criticou em postagem feita em seu perfil em uma rede social.
O procurador ironizou Seg�via ao dizer que ele “come�ou bem” ao comentar as investiga��es. Na interpreta��o de Carlos Fernando o novo diretor � apenas o chefe administrativo da institui��o �, por isso, n�o cabe a ele falar sobre as investiga��es, j� que “n�o � o respons�vel por elas”.
“Sua opini�o pessoal � totalmente desnecess�ria e sem relev�ncia, ainda mais quando dada em plena coletiva ap�s a posse que lhe foi dada pelo pr�prio denunciado”, postou.
O novo diretor-geral da Pol�cia Federal, Fernando Segovia, afirmou, em coletiva de imprensa, que a Procuradoria-Geral da Rep�blica � a melhor indicada para explicar poss�veis erros no acordo de colabora��o premiada firmado com executivos do grupo J&F, entre eles, o empres�rio Joesley Batista.
Quem colocou esse deadline que finalizou a investiga��o foi a PGR, talvez seja ela melhor para explicar porque foi feito aquilo naquele momento e porque o senhor Joesley sabia quando ia acontecer para ganhar milh�es no mercado de capitais", afirmou.
Para o novo diretor-geral, se o acordo tivesse sido conduzido pela Pol�cia Federal, a investiga��o deveria ter durado mais tempo. "Uma �nica mala talvez n�o desse toda a materialidade criminosa que a gente necessitaria para resolver se havia ou n�o crime, quem seriam os part�cipes e se haveria ou n�o corrup��o", declarou.(Com Ag�ncia Estado)