Bras�lia – Sem os 308 votos necess�rios para aprovar a mat�ria, o presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), n�o incluiu a reforma da Previd�ncia na pauta de vota��es do plen�rio da pr�xima semana. Governistas trabalham agora para que a proposta seja votada na Casa na semana de 11 a 15 de dezembro. Em encontro com Temer h� duas semanas, Maia tinha combinado com o governo tentar por a reforma em vota��o na pr�xima quarta-feira. No entanto, ap�s rodada de conversas com l�deres de partidos da base aliada, o presidente da C�mara decidiu n�o incluir a mat�ria na pauta, por n�o ter os votos suficientes para aprov�-la.
No pr�ximo domingo, o presidente Michel Temer participar� de jantar com lideran�as e dirigentes de partidos da base. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tamb�m deve comparecer ao encontro, que est� marcado para as 19h30, na resid�ncia oficial do presidente da C�mara, em Bras�lia.
“O combinado �, depois do jantar, passar segunda, ter�a e quarta-feira conversando em busca de votos e na quinta-feira vamos fazer uma avalia��o para ver se h� como pautar ainda este ano”, disse o l�der do PMDB na C�mara, deputado Baleia Rossi (SP). J� Rodrigo Maia disse que � melhor se manter realista sobre as dificuldades de aprovar a reforma este ano. “� melhor ser realista do que ser muito otimista”, afirmou o democrata, no Rio, ap�s participar de um evento sobre seguran�a p�blica na Procuradoria-Geral do Estado.
“A gente sabe que est� muito distante dos 308 votos (necess�rios � aprova��o), mas tamb�m que a �nica forma de melhorar a quest�o da seguran�a � reformar o Estado. Se voc� n�o organizar a despesa, n�o tem como conseguir dinheiro para as �reas fundamentais. A reforma � que vai garantir os investimentos e manter os sal�rios dos servidores em dia”, defendeu Maia.
“Os mais pobres, que ganham um ou dois sal�rios m�nimos, est�o financiando a Previd�ncia dos que ganham perto de R$ 30 mil, que est�o em todos os poderes. N�o quero atacar A, B ou C, mas n�o � justo, por mais que a aposentadoria pelo tempo de servi�o seja um direito. Vamos enfrentar o tema, que � pol�mico, mas com a certeza de que se n�s conseguirmos que quem ganha mais trabalhe mais a gente vai ter condi��o de olhar para frente e construir um planejamento para investir”, continuou Maia.