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Estado de Minas

Raquel cobra R$ 51 milh�es de Geddel, L�cio e m�e por danos morais


postado em 05/12/2017 20:13

S�o Paulo, 05 - A procuradora-geral da Rep�blica, Raquel Dodge, requereu ao Supremo Tribunal Federal, na den�ncia contra o ex-ministro Geddel Vieira Lima, o deputado Lucio Vieira Lima, a m�e Marluce Vieira Lima e o empres�rio Luiz Fernando Machado da Costa Filho, que os quatro paguem � Uni�o R$ 51 milh�es de indeniza��o por danos morais coletivos. Al�m destes alvos, os ex-secret�rios parlamentares Job Ribeiro Brand�o e Gustavo Pedreira do Couto Ferraz s�o acusados no caso do bunker de R$ 51 milh�es em Salvador.

Raquel solicitou que a indeniza��o seja paga de forma solid�ria. A procuradora-geral alegou que "os preju�zos decorrentes da lavagem de dinheiro s�o difusos e pluriofensivos (ordem econ�mica, administra��o da justi�a e tamb�m os bens jur�dicos protegidos pelos crimes antecedentes) e impedem o financiamento de servi�os p�blicos essenciais".

Geddel e L�cio s�o acusados de lavagem de dinheiro e associa��o criminosa.

Na den�ncia, a procuradora tamb�m requereu "a perda, em favor da Uni�o, de todos os bens, direitos e valores relacionados, direta ou indiretamente, � pr�tica dos crimes imputados, notadamente o dinheiro que foi apreendido em 5 de setembro de 2017, no valor de R$ 51 milh�es".

Raquel Dodge ainda solicitou que seja revertido � Uni�o "as participa��es societ�rias das empresas GVL Empreendimentos Ltda., M&M Empreendimentos Ltda. e Vespasiano Empreendimentos Ltda. nas incorpora��es da Cosbat Empreendimentos Imobili�rios Ltda".

Raquel pediu ao STF a instaura��o de novo inqu�rito para apurar se a fam�lia Vieira Lima se apropriou de valores pagos pela C�mara dos Deputados a secret�rios parlamentares vinculados ao gabinete de L�cio Vieira Lima. Outro objetivo � saber se os secret�rios exerciam, de fato, fun��es p�blicas ou se trabalhavam exclusivamente para a fam�lia e prestavam servi�o a seus neg�cios particulares.

Na cota da den�ncia, tamb�m foi solicitada a pris�o domiciliar de Marluce Vieira Lima e o recolhimento noturno e nos dias de folga do deputado L�cio Vieira Lima. Segundo a den�ncia, ambos continuam a praticar crime de peculato, a manipular provas e a obstruir a investiga��o criminal. Outro pedido foi a indisponibilidade de sete empreendimentos imobili�rios adquiridos para viabilizar a lavagem de dinheiro.

Segundo a den�ncia, de 2010 at� 5 de setembro deste ano, a fam�lia Vieira Lima cometeu crimes de oculta��o da origem, localiza��o, disposi��o, movimenta��o e propriedade das cifras milion�rias em dinheiro vivo.

At� janeiro de 2016, o dinheiro ficou escondido em um closet na casa de Marluce Vieira Lima.

Ap�s essa data, o montante de R$ 42 milh�es e cerca de U$ 2,5 milh�es foi transferido em malas e caixas para um apartamento no bairro da Gra�a, em Salvador. Semanas depois, foi levado para um apartamento vizinho, onde ocorreu a apreens�o pela Pol�cia Federal, na Opera��o Tesouro Perdido.

Na pe�a enviada ao STF, a procuradora-geral sustenta que a apreens�o das cifras milion�rias foi um cap�tulo complementar a v�rios fatos investigados nas opera��es Lava Jato, S�psis e Cui Bono, assim como os narrados nas den�ncias dos Inqu�ritos 4327 e 4483 contra Geddel e outros pol�ticos.

Para Raquel Dodge, a apreens�o dos valores guarda rela��o de causa e efeito com o que foi denunciado, legitima as vers�es apresentadas e confirma as provas.

A reportagem tentou contato com a defesa da fam�lia Vieira Lima, mas n�o obteve retorno.

(Julia Affonso, Luiz Vassallo e Fausto Macedo)


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