
O juiz federal S�rgio Moro disse nesta sexta-feira, 8, que "n�o debate publicamente com pessoas condenadas por crime" e se negou a responder fala do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, para quem a atua��o da Justi�a tem servido para desmoralizar a Petrobras e o Rio de Janeiro.
Ap�s participar de evento na sede da estatal do petr�leo, no centro do Rio, Moro ainda criticou o foro privilegiado e disse que casas legislativas podem agir "com desvio de poder", ao evitar a pris�o de parlamentares.
"O foro privilegiado fere o princ�pio da igualdade. Todas as pessoas t�m que ser tratadas de maneira igual perante a lei. O princ�pio da igualdade est� na base da nossa democracia. Por outro lado, na pr�tica, os tribunais superiores est�o assoberbados de processos, est�o sobrecarregados de recursos", afirmou.
Segundo o juiz, � preciso pensar tamb�m nos mecanismos de prote��o jur�dica dos agentes pol�ticos. "Houve aquela discuss�o se est� sujeita ou n�o uma pris�o de um parlamentar a uma casa legislativa, n�o vou entrar no m�rito da controv�rsia. Mas, ainda que se for reconhecer alguma esp�cie de prote��o, ela deve ser utilizada para proteger o parlamentar quanto a eventual persegui��o pol�tica por conta da sua opini�o p�blica e n�o para proteg�-lo de investiga��es ou persegui��es por corrup��o", acrescentou.
(Fernanda Nunes e Denise Luna)