
A greve foi iniciada ap�s uma assembleia ocorrida nesta manh� e convocada pelo Sindicato �nico dos Trabalhadores de Sa�de de Minas Gerais (SindSa�de/MG). Na reuni�o, os servidores optaram pela greve, alegando que a sa�de p�blica foi colocada em segundo plano pelo governo, que priorizou os pagamento dos benef�cios somente para os policiais militares, civis, bombeiros e agentes penitenci�rios.
Ap�s a assembleia, ocorrida no pr�dio da Hemominas na Alameda Ezequiel Dias, na �rea hospitalar da capital, os servidores sa�ram em protesto at� Pra�a Sete, na Avenida Afonso Pena. O fluxo de ve�culos chegou a ser impedido por volta de 12h, mas, segundo a BHTrans, o tr�nsito foi liberado cerca de 20 minutos depois.
Outros atos, segundo o SindSa�de, est�o programados e devem ocorrer durante a greve. Os servidores v�o realizar assembleias di�rias para discutirem as propostas que ser�o enviadas pelo Secretaria de Estado e Fazenda de Minas Gerais. As paralisa��es no servi�o afetam, conforme o sindicado, o atendimento na Hemominas, Funda��o Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) e Funda��o Ezequiel Dias (Funed).
Educa��o
Na sexta-feira, o governo anunciou as datas de pagamento do benef�cio natalino somente para os profissionais da seguran�a p�blica. A medida irritou ainda mais os sindicatos de outras categorias, que j� vinham cobrando uma defini��o. A presidente do Sindicato �nico dos Trabalhadores em Educa��o (Sind-Ute), Beatriz Cerqueira, considerou “desastrosa” a posi��o do governo de “ excluir do an�ncio do pagamento do 13º sal�rio 90% do funcionalismo”.
Ela citou entrevista do secret�rio de Planejamento, Helv�cio Magalh�es, ao Estado de Minas, no qual ele admite que o 13º n�o deve sair este ano para o restante do funcionalismo. “Se tem recursos para o pagamento, o mesmo deve ser feito para todo o funcionalismo e n�o estabelecer privil�gio”, diz em nota o Sind-Ute. O sindicato reclama que nenhuma reuni�o com os sindicatos para tratar do assunto foi marcada.
O sindicato dos auditores fiscais (Sindifisco) tamb�m cobrou tratamento ison�mico com os servidores militares. O �rg�o est� estudando medidas judiciais contra o governo.
A Secretaria de Estado e Fazenda de Minas Gerais foi procurada pela reportagem do em.com.br, mas ainda n�o se posicionou. Quando isso ocorrer, esta mat�ria ser� atualizada.
* Sob supervis�o da subeditora Jociane Morais
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