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Estado de Minas

Maluf ficar� no bloco de Geddel e Luiz Estev�o na Papuda

Ex-pol�tico foi condenado por lavagem de dinheiro


postado em 21/12/2017 15:43 / atualizado em 21/12/2017 15:51

A nota enviada anteriormente cont�m uma incorre��o. Maluf n�o ficar� na mesma ala de Geddel Vieira Lima, e sim no mesmo bloco. Segue o texto corrigido:

Se nenhuma nova decis�o mudar o curso dos acontecimentos, o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) ficar� detido em uma cela de 30 metros quadrados e com capacidade para abrigar at� dez internos, na ala B, bloco 5, do Centro de Deten��o Provis�ria (CDP) do Complexo Penitenci�rio da Papuda, no Distrito Federal. A defesa ainda tenta suspender no STF o in�cio da execu��o da pena de 7 anos, 9 meses e 10 dias de pris�o em regime fechado e aguarda uma decis�o da presidente do Supremo, C�rmen L�cia.

A ala B - junto com as alas A e C - deste bloco re�ne pol�ticos, idosos, ex-policiais, al�m de presos com ensino superior. O empres�rio e senador cassado Luiz Estev�o se encontra na mesma ala onde ficar� Maluf, mas ainda n�o est� definida a cela exata em que o deputado condenado ficar�. As tr�s alas re�nem presos que s�o considerados "vulner�veis", que poderiam correr riscos se confinado juntos aos demais detidos. Entre os presos no bloco dos vulner�veis, na ala A, est� Geddel Vieira Lima.

Em janeiro, em uma vistoria realizada no bloco 5, foram encontrados itens proibidos na cela de Luiz Estev�o, como chocolate, cafeteira el�trica, c�psulas de caf� e massa importada. O empres�rio chegou a ser mandado temporariamente para a solit�ria por desrespeitar regras internas. Na �poca, a Subsecretaria do Sistema Penitenci�rio (Sesipe) abriu uma sindic�ncia para apurar se houve facilita��o por parte de carcereiros para a entrada desses itens em troca de propina por parte de Luiz Estev�o.

Como os demais detentos, Maluf ter� direito a quatro refei��es di�rias - caf� da manh�, almo�o, jantar e lanche noturno - e duas horas de banho de sol.

O ex-prefeito de S�o Paulo poder� cadastrar at� dez pessoas para visit�-lo, sendo nove familiares e um amigo. Nos dias de visita, apenas os quatro primeiros que agendarem poder�o entrar na unidade prisional. Advogados, por regra, t�m direito a acesso a qualquer momento.

A pedido do juiz substituto que determinou a transfer�ncia de Maluf para o CDP, a Secretaria da Seguran�a P�blica e da Paz Social do Distrito Federal (SSP/DF) informou que o local conta com equipe m�dica multidisciplinar, composta por m�dicos, psic�logos e dentistas. Informou tamb�m que, em caso de necessidade, os custodiados podem ser encaminhados a unidades de sa�de fora dos pres�dios.

A secretaria disse � reportagem no in�cio da tarde desta quinta-feira ainda n�o ter previs�o da chegada do condenado. E acrescentou que, assim que houver a transfer�ncia para Bras�lia, Maluf passar� por exame de corpo delito para, ent�o, dar entrada no CDP.

Maluf foi condenado no Supremo Tribunal Federal a 7 anos, 9 meses e 10 dias de pris�o, em regime fechado, por crime de lavagem de dinheiro. A ordem de execu��o da pena foi dada pelo relator, Edson Fachin, na ter�a-feira, 19, ao rejeitar um novo recurso ap�s a Primeira Turma do STJ j� ter negado embargos de declara��o. Para o relator, os embargos infringentes foram um recurso "meramente protelat�rio".

A pris�o de Maluf, que se entregou nesta quarta-feira, 20, � Pol�cia Federal em S�o Paulo, se deu ap�s longa tramita��o de uma a��o que apurou desvios milion�rios dos cofres da Prefeitura de S�o Paulo, que ele administrou entre 1993 e 1996. O dinheiro teria sa�do de obras vi�rias marcantes de sua gest�o, o T�nel Airton Senna e a Avenida �gua Espraiada, hoje Jornalista Roberto Marinho. Maluf sempre negou contas no exterior. "N�o tenho e nunca tive contas no exterior", recita, sempre que indagado sobre o tema.

(Breno Pires)


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