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Estado de Minas

Maia recorre a antigos auxiliares de ACM e Lula

Maia vem recebendo a ajuda do economista Marcos Lisboa, ex-secret�rio do Minist�rio da Fazenda no governo do petista Luiz In�cio Lula da Silva


postado em 11/01/2018 08:37 / atualizado em 11/01/2018 11:30

Bras�lia e Vit�ria - Os tr�s principais pr�-candidatos � Presid�ncia da Rep�blica que disputam a representa��o do centro j� articulam nomes para formar equipes para o programa econ�mico e a estrat�gia de marketing eleitoral. O presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), v�m conversando com economistas que t�m uma linha de orienta��o pr�xima a adotada atualmente pelo governo Michel Temer. Defendem o saneamento das contas p�blicas, uma agenda reformista e uma menor participa��o do Estado na economia.

Maia vem recebendo a ajuda do economista Marcos Lisboa, ex-secret�rio do Minist�rio da Fazenda no governo do petista Luiz In�cio Lula da Silva, e do marqueteiro Fernando Barros, que era pr�ximo do ex-senador Ant�nio Carlos Magalh�es, morto em 2007. Segundo tr�s aliados de Maia, esses profissionais t�m mantido conversas com o deputado para ajud�-lo a definir as propostas que defender� nas viagens que pretende fazer pelo Pa�s e a "refinar" o discurso eleitoral.

Na ter�a-feira, 9, o governador Geraldo Alckmin, pr�-candidato do PSDB, j� havia se antecipado e anunciou que ter� um coordenador econ�mico em uma semana. Sem mirar diretamente nos l�deres das pesquisas de inten��o de votos - Lula e Jair Bolsonaro (PSC-RJ) -, Alckmin trabalha para sair na frente ao menos em rela��o a Maia e a Meirelles. Entre os conselheiros do tucano est�o os economistas Persio Arida, Roberto Giannetti e Yoshiaki Nakano. Persio ser� o l�der do grupo.

� frente da Fazenda, Meirelles conseguiu montar uma equipe econ�mica apelidada de "time dos sonhos", que ajudou o governo a ganhar confian�a dos investidores nos novos rumos da pol�tica econ�mica deTemer.

A interlocutores, ele afirma que s� vai pensar em forma��o de equipe de assessores de campanha em abril, caso decida se candidatar. O problema maior, por�m, n�o est� na formula��o de um programa econ�mico, j� que ele poderia reunir com alguma facilidade uma equipe de colaboradores. A quest�o tem sido formar um "time pol�tico" para ajudar sua candidatura a decolar. Meirelles sofre "ataque especulativo" de pol�ticos da base aliada, especialmente de Maia, mas sofre resist�ncia at� mesmo de integrantes do seu partido, o PSD.

Na economia, o ministro poderia buscar apoio at� mesmo de alguns dos economistas que hoje comp�em sua equipe na Fazenda: Eduardo Guardia, Fabio Kanczuk, Ana Paula Vescovi, Mansueto Almeida e Jorge Rachid (Receita Federal).

Perfil


Carioca, Lisboa tem 53 anos e � diretor-presidente do Insper. Doutor em Economia pela Universidade da Pensilv�nia, nos Estados Unidos, foi secret�rio de Pol�tica Econ�mica do Minist�rio da Fazenda entre 2003 e 2005, no primeiro mandato de Lula. "N�o comento conversas. Falo com todos que querem conversar sobre economia", disse Lisboa ao Estad�o/Broadcast sobre assessorar Maia.

O economista se aproximou de Maia durante a discuss�o da reforma da Previd�ncia. Maia tamb�m j� enviou um assessor a S�o Paulo para receber orienta��es do economista.

Barros, por sua vez, � dono da ag�ncia de publicidade Propeg, que atua no ramo h� mais de 50 anos. Ele foi um dos marqueteiros das campanhas presidenciais de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1994 e 1998. Baiano, Barros era uma das pessoas mais pr�ximas de ACM, cacique do antigo PFL, atual DEM. Seu herdeiro pol�tico, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), � um dos principais articuladores de Maia.

ACM Neto afirmou nesta quarta-feira, 10, que o DEM n�o descarta a possibilidade de lan�ar Rodrigo Maia (RJ), mas tamb�m poderia apoiar outros nomes, como o do governador do Esp�rito Santo, Paulo Hartung (MDB), nas elei��es de outubro.

"Dos atuais quadros do DEM, o nome que n�s colocamos � o do presidente Rodrigo Maia. Maia teve um papel importante agora nesses �ltimos dois anos como garantidor da estabilidade pol�tica do Pa�s, da retomada da agenda econ�mica do Brasil, mas isso n�o significa uma imposi��o do DEM. Estamos abertos ao di�logo com outros partidos. O nosso di�logo com o governador Paulo Hartung � um exemplo disso. Hartung � um nome que n�o pode ser desconsiderado, que pode disputar qualquer cargo", disse ACM Neto em entrevista � r�dio CBN.

ACM Neto, que em fevereiro deve ser oficializado como presidente nacional do DEM, na conven��o do partido, participou, em Vit�ria, de uma solenidade para libera��o de recursos para o Estado, com a presen�a de Hartung, de Maia e do ministro da Educa��o, Mendon�a Filho (DEM).

A agenda p�blica ocorreu em meio �s movimenta��es de Maia e aliados para a constru��o de sua candidatura presidencial. No entanto, na capital capixaba, o presidente da C�mara desconversou sobre pretens�es eleitorais e disse que discutir a corrida presidencial agora "passa por certa arrog�ncia e atropelo".

No entanto, Maia falou da possibilidade de candidatura �nica, ou com dois, tr�s ou mais partidos, mas apenas se estiver de acordo com a "vontade da sociedade e dos partidos que est�o representados".


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