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Estado de Minas

Partidos negociam com todos os anunciados e n�o descartam Lula e Bolsonaro

Com a disputa acirrada entre os nomes dos presidenci�veis de centro, legendas negociam com todos os nomes anunciados at� agora - e n�o descartam nem mesmo Lula ou Bolsonaro. Como moeda de troca, oferecem tempo de televis�o e palanques


postado em 13/01/2018 08:40 / atualizado em 13/01/2018 08:45

Alckmin é o candidato favorito nas apostas pelo apoio do Centrão, mas as legendas abrem negociações com todos os pré-candidatos (foto: Mastrangelo Reino/A2img)
Alckmin � o candidato favorito nas apostas pelo apoio do Centr�o, mas as legendas abrem negocia��es com todos os pr�-candidatos (foto: Mastrangelo Reino/A2img)

Se est� aberta a temporada de especula��es em torno de quem ser� o candidato de centro nas elei��es de outubro, tamb�m multiplicam-se o n�mero de pretendentes para levar a noiva ao altar.

Esses interessados sabem, inclusive, que a �nsia em busca de apoio n�o move apenas o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Localizados especialmente no chamado centr�o, esses partidos tamb�m cortejam o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ).

Sabem que t�m um ativo importante para oferecer: tempo de televis�o, recursos dos fundos partid�rio e eleitoral e palanques. Levantamento feito pelo Credit Suisse, por exemplo, mostra que, se o PSDB capitanear uma alian�a ao lado do PMDB e atrair a totalidade das legendas do centr�o teria quase 93 minutos de propaganda eleitoral, incluindo hor�rio eleitoral e inser��es ao longo da programa��o.

O PT ficaria com cerca de 30 minutos. Se essas legendas se dividirem entre o PT e o PSDB, o jogo equilibraria: PSDB com 64 minutos e PT com 61. Se eles jogarem PSDB e PT ao mar, ficariam ainda mais fortes: 55 minutos nas m�os do Centr�o (incluindo a� o PMDB e DEM), 39 minutos com os tucanos e 33 minutos com os petistas.

Por isso, a aparente volatilidade das conversas. “Eu acho isso natural, estamos na fase de pr�-campanha, ningu�m � candidato oficial ainda. Eu, por exemplo, na �ltima semana, me encontrei duas vezes com o Rodrigo Maia e uma com o Alckmin”, lembrou o presidente nacional do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (SD-SP).

Mas, de fato, impressiona a aparente fluidez das conversas. O PP de Ciro Nogueira e o PR de Valdemar Costa Neto, al�m do pr�prio Solidariedade, estenderam tapetes vermelhos para Rodrigo Maia sonhar com o Planalto.

O PTB de Roberto Jefferson e o PRB de Celso Russomano sinalizam que estar�o alinhados com o candidato a ser escolhido pelo Planalto. E o PSD oscila entre apoiar um voo pr�prio do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ou apoiar as pretens�es presidenciais do tucano Alckmin.


Sinais


O pr�prio presidente Temer emite sinais amb�guos. Ao mesmo tempo que se sente grato pelo desempenho de Meirelles na Fazenda, afirmou que ele seria mais �til se permanecesse na pasta, em vez de sonhar com uma candidatura presidencial.

E demonstrou interesse em aproximar-se de Alckmin, tendo como pano de fundo o desejo de atrair os votos do PSDB para aprovar a reforma da Previd�ncia.

Esse giro, na atual fase, servir� tamb�m para decantar quem sobrevive na corrida eleitoral. Na vis�o do coordenador do N�cleo de An�lise Pol�tica da Prospectiva, Thiago Vidal, Rodrigo Maia sabe que n�o tem chance de ser presidente da Rep�blica. “Ele n�o tem capital pol�tico nem partid�rio para isso”, diz.

“O que ele e todos os partidos est�o fazendo � vender uma dificuldade para o Alckmin. Os partidos fingem que negociam com Maia para que o Alckmin tenha que pagar mais caro pelo apoio”, avalia Vidal.

O giro que Maia tem feito pelos estados tamb�m � um componente de quem busca, no caso dele, a reelei��o � C�mara dos Deputados. “Qualquer deputado que queira ter apoio estadual faz isso. O ex-presidente da Casa, Eduardo Cunha, fazia muito. Viajava os estados com frequ�ncia”, lembra Vidal.


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