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Estado de Minas

Lula diz que ser� candidato � Presid�ncia "aconte�a o que acontecer"

"Quero que o PT me indique � Presid�ncia. Se n�o for como candidato, serei como cabo eleitoral. Se o PT quiser, estarei como candidato � Presid�ncia, aconte�a o que acontecer", disse Lula


postado em 19/01/2018 01:24 / atualizado em 19/01/2018 07:41

S�o Paulo - A seis dias do julgamento em segunda inst�ncia que poder� torn�-lo ineleg�vel, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira, 18, que pretende sair candidato � Presid�ncia "aconte�a o que acontecer". Em discurso durante ato de artistas e intelectuais em seu apoio, em S�o Paulo, o petista voltou a acusar seus advers�rios de quererem criminalizar o PT. "Quero que o PT me indique � Presid�ncia. Se n�o for como candidato, serei como cabo eleitoral. Se o PT quiser, estarei como candidato � Presid�ncia, aconte�a o que acontecer", disse.

Condenado em primeira inst�ncia no �mbito da Lava Jato, Lula ter� recurso julgado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Regi�o (TRF-4) no dia 24, em Porto Alegre, no caso do tr�plex do Guaruj� (SP). Segundo a Justi�a, o apartamento teve a reforma paga pela empreiteira OAS, que recebeu em troca vantagens indevidas. Se tiver a condena��o confirmada, Lula poder� ficar ineleg�vel pela lei da Ficha Limpa. Sobre o julgamento, Lula disse estar "tranquilo" e "com a consci�ncia limpa". "Mesmo se acontecer a condena��o, voc�s ver�o que eu continuarei tranquilo. A minha tranquilidade vai infernizar a vida deles."

Criminaliza��o


Participaram do ato de apoio a Lula, entre outros nomes, os m�sicos Odair Jos�, Tha�de, Ana Ca�as, Raquel Virg�nia, Assucena Assucena e Edgar Scandurra, os atores Celso Frateschi e A�lton Gra�a, a cineasta La�s Bodanzky, os urbanistas Raquel Rolnik e Nabil Bonduki, o jurista F�bio Konder Comparato, o escritor Raduan Nassar e a mulher do falecido educador Paulo Freire, Nita Freire.

Repetindo o discurso de ter�a-feira, quando participou de ato semelhante no Rio, Lula disse que o PT est� sob ataque. "Venho falando desde 2014 que eles querem criminalizar o PT. Como n�o podiam mais dar um golpe, venderam a ideia que o Brasil tinha uma doen�a, e essa doen�a era o PT. Falaram tanto que anestesiaram a sociedade", disse o ex-presidente a uma plateia que lotou o sal�o da Casa de Portugal, no bairro da Liberdade, regi�o central de S�o Paulo. A derrocada de Dilma Rousseff, segundo ele, foi uma "cirurgia" feita depois dessa anestesia.

Lula disse ainda que o partido n�o soube reagir a esse ataque de in�cio, mas que agora est� se recuperando. Citou como exemplo o enfrentamento da reforma trabalhista, a qual criticou, afirmando que ela vai "tirar do trabalhador mais pobre".

Al�m dos artistas, participaram do ato diversos pol�ticos, entre eles a senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), o ex-prefeito de S�o Paulo Fernando Haddad, o ex-chanceler Celso Amorim, o ex-senador Aloizio Mercadante, os ex-ministros Alexandre Padilha (Sa�de), Eleonora Menicucci (Secretaria de Pol�ticas para as Mulheres) e Paulo Vannuchi (Direito Humanos) e o l�der do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos.

"Neste momento n�o h� d�vidas que defender Lula � defender a democracia no Brasil", disse Boulos, que � cotado para concorrer � Presid�ncia pelo PSOL. "O papel de quem � de esquerda, concorde ou n�o com o presidente Lula, � defender seu direito de participar dessa elei��o."


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