Bras�lia, 24 - O ministro da Justi�a, Torquato Jardim, confirmou ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real do Grupo Estado, que questionou o diretor-geral da Pol�cia Federal, Fernando Segovia, a respeito do uso de algemas nos p�s e nas m�os do ex-governador do Rio S�rgio Cabral. Torquato, entretanto, disse que n�o h� prazo para um posicionamento da PF e que ainda aguardar� a comunica��o ao juiz federal S�rgio Moro e ao Minist�rio P�bico Federal.
O ministro tamb�m preferiu n�o comentar se houve abuso na a��o. "Sem ju�zo pr�vio algum", disse.
Na sexta-feira, ao ser transferido para Curitiba, Cabral teve as m�os e os p�s algemados, o que fez o juiz federal S�rgio Moro intimar, na segunda-feira, a Pol�cia Federal a esclarecer a a��o. Investiga��o, "em car�ter de urg�ncia", sobre o caso tamb�m foi pedida ao Minist�rio P�blico Federal do Rio e � PF pela 7.� Vara Federal Criminal do Rio, em of�cio assinado pela ju�za Caroline Vieira, que substitui o juiz Marcelo Bretas, que est� de f�rias.
Mais tarde, a for�a-tarefa da Lava Jato do Rio tamb�m encaminhou aos procuradores do MPF no Paran� of�cio em que requer a apura��o do caso. No documento, assinado por dez procuradores do Rio, eles ressaltam que o ex-governador n�o � um preso "com hist�rico de viol�ncia f�sica".
O policial federal Jorge Chastalo Filho, chefe da escolta que conduziu Cabral ao Instituto M�dico Legal de Curitiba, afirmou � PF que o uso de algemas nas m�os e nos p�s do ex-governador foi "necess�rio e coerente". O ex-governador foi transferido da cadeia de Benfica, no Rio, onde estava preso, para o Complexo M�dico-Penal de Pinhais, na regi�o metropolitana da capital paranaense, por ordem judicial. As informa��es foram repassadas a Moro.
(Carla Ara�jo)