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Estado de Minas

'Eu n�o passei a existir no impeachment', diz Janaina Paschoal

A advogada do impeachment deu um 'aviso' aos jovens que estariam sendo arregimentados por lideran�as petistas para ir �s ruas contra a pris�o de Lula


postado em 26/01/2018 10:09 / atualizado em 26/01/2018 10:21

Janaina Paschoal mostrou 'preocupação' com os jovens 'revolucionários'(foto: Edilson Rodrigues)
Janaina Paschoal mostrou 'preocupa��o' com os jovens 'revolucion�rios' (foto: Edilson Rodrigues)

A advogada Jana�na Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment que acabou derrubando a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) acusou os l�deres petistas, nesta sexta-feira (26), de fomentar uma "revolu��o" que pode levar � morte de jovens. “O discurso deles n�o � novo! Esse �dio vem sendo incutido nas mentes h� anos. Eu sei bem o que estou falando. Sabe o que eles querem? Eles querem que um estudante rom�ntico morra, para eles terem novos discursos e sequestrarem outras mentes”, afirmou pelo Twitter.

Adepta de longos ‘desabafos’ divididos em t�picos em seu perfil no Twitter, chamado @JanainaDoBrasil , Paschoal afirmou que alguns podem dizer que ela � louca, mas justificou a fala, alegando que ela n�o gosta de injusti�a e, por isso, achou correto avisar.

“Eu n�o passei a existir no impeachment. Para chegar ao ponto de pedir o impedimento de uma presidente, assisti esses discursos por anos. At� palestra no MST eu ministrei”, disse.

Os "alvos" do discurso dos aliados do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) – que criticam a decis�o judicial de conden�-lo a pena de 12 anos e um m�s pelo caso do triplex no Guaruj� –, segundo Jana�na, s�o os jovens e menos favorecidos. 

“Quando sa�rem �s ruas e quebrarem as coisas (p�blicas ou privadas) e, eventualmente, como sugerido por uma senadora, "matarem gente", eles dir�o que n�o t�m nada a ver com isso”, afirmou a advogada, se referindo a uma fala da senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR), de que para prender Lula vai ser preciso matar gente.

A advogada do impeachment disse n�o se preocupar com os “seguidores do petismo de vida mais est�vel”, mas com os mais vulner�veis.


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