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Estado de Minas

Marun sai em defesa de Cristiane Brasil: 'Muita gente anda de lancha'

Irritado, o ministro disse que o que deveria estar em discuss�o � o que "� grave neste momento"


postado em 30/01/2018 19:00 / atualizado em 30/01/2018 19:47

(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, minimizou a pol�mica em torno do v�deo da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) e disse que "n�o � crime andar de lancha". Irritado com os questionamentos de jornalistas, o ministro disse que n�o faz parte deste patrulhamento excessivo, que a deputada "n�o estava roubando" e que "na praia n�o poderia estar de burca".

Em um v�deo que passou a circular ontem na internet, Cristiane, cercada por quatro homens sem camisa, em uma lancha, se defende das acusa��es de irregularidades trabalhistas usadas para impedi-la de tomar posse como ministra do Trabalho.

"Sinceramente, fazer coment�rios sobre um v�deo que uma pessoa aparece na praia, dizendo algumas coisas. Ela n�o estava roubando. Ser� que todas as pessoas que andam de lancha no Rio de janeiro s�o amorais ou imorais?", disse Marun, que ainda questionou os jornalistas sobre se ningu�m nunca havia andado de lancha.

Ao ser questionado sobre se o epis�dio n�o traria um desgaste a mais para o governo, que tenta na Justi�a liberar a posse da deputada no Minist�rio do Trabalho, Marun disse que "muita gente bate bumbo pela liberdade, mas na verdade s�o uns talib�s enrustidos. Queriam que ela tivesse de burca?", indagou aos jornalistas.

"Eu sei que voc�s s�o todos baluartes da moral e dos bons costumes e at� quem sabe do estabelecimento de burca", completou.

Irritado, o ministro disse que o que deveria estar em discuss�o � o que "� grave neste momento" de o presidente Michel Temer "n�o ter a sua prerrogativa constitucional de nomear ministros respeitada".

"Essa quest�o est� hoje na Justi�a, temos absoluta convic��o que prevalecer� o necess�rio respeito a constitui��o", afirmou.

"Se ela vai � praia de burca, de sa�da de banho, n�o � uma coisa que nos interesse e me recuso a comentar porque eu n�o fa�o parte desses grupos de patrulhamento comportamental t�o r�gido quanto os senhores e as senhores fazem", afirmou, encerrando a coletiva convocada para comentar o esfor�o do governo em insistir pela aprova��o da reforma da Previd�ncia.

Pol�mica


No v�deo, com uma m�sica ao fundo, a deputada diz que "todo mundo pode pedir qualquer coisa abstrata (na Justi�a)". "Eu tenho para falar pra voc�s o seguinte: todo mundo tem o direito de pedir qualquer coisa na Justi�a. Todo mundo pode pedir qualquer coisa abstrata.

O neg�cio � o seguinte: quem � que tem direito? Ainda mais na Justi�a do Trabalho? Eu juro pra voc�s que eu n�o achava que eu tinha nada pra dever para essas duas pessoas que entraram contra mim e eu vou provar isso em breve", afirma.

Um dos homens que a acompanham pede para dar uma declara��o "como empres�rio". "Eu posso dar uma declara��o como empres�rio aqui? A��o trabalhista toda hora a gente tem", diz.

Um outro completa: "Todo mundo pode ter, eu tenho, ele tem". "E eu t� com voc�, doutora", diz um deles. No fim da grava��o, a deputada afirma: "Eu s� quero saber o seguinte: que pode passar na cabe�a das pessoas que entram contra a gente em a��es trabalhistas?"

A assessoria da parlamentar afirmou que "a grava��o e a divulga��o do v�deo foram manifesta��es espont�neas de um amigo, editadas fora do contexto". "A deputada reitera seu respeito � prerrogativa do trabalhador de reivindicar seus direitos."


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