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Estado de Minas

Temer � um dos principais alvos das s�tiras do carnaval do Rio

O humor �cido promete dar as caras como h� muito n�o se via


postado em 11/02/2018 06:00 / atualizado em 11/02/2018 08:46

Presidente Michel Temer(foto: Beto Barata/PR)
Presidente Michel Temer (foto: Beto Barata/PR)

Bras�lia – O carnaval de 2018 est� apimentado nas cr�ticas. S�tiras que, normalmente, s�o vistas nos blocos de rua tomaram conta dos samb�dromos e vir�o como componentes dos desfiles do grupo especial hoje, na Marqu�s de Sapuca�, no Rio de Janeiro. Entre os principais alvos est�o o presidente Michel Temer, representado como um vampiro em um carro aleg�rico da Para�so do Tuiuti, e o prefeito da cidade, Marcelo Crivella, foco da Esta��o Primeira de Mangueira. O humor �cido promete dar as caras como h� muito n�o se via.

No carnaval do engajamento, a Para�so do Tuiuti far� um apanhado dos acontecimentos que balan�aram a pol�tica nos �ltimos anos – do impeachment da presidente Dilma Rousseff � aprova��o da reforma trabalhista. Com o enredo “Meu Deus, meu Deus, est� extinta a escravid�o?”, a escola abordar� os 130 anos da Lei �urea com uma vis�o cr�tica sobre a falta de preparo na liberta��o dos escravos e a aus�ncia de cidadania e igualdade de direitos que trazem preju�zos at� hoje. As novas leis trabalhistas em vig�ncia tamb�m ser�o retratadas de forma negativa.

A Mangueira faz uma viagem no tempo e volta �s origens do carnaval. Com o enredo “Com dinheiro ou sem dinheiro, eu brinco!” – inspirado na marchinha Eu brinco, de 1944 –, a escola faz uma cr�tica ao prefeito Marcelo Crivella, que cortou os recursos das escolas de samba, e � depend�ncia financeira que, atualmente, condiciona o carnaval do Rio. A letra do samba deixa claro que o importante � a festa e n�o o dinheiro: “Outrora marginalizado j� usei cetim barato pra desfilar na Mangueira”.

A Beija-Flor, que fecha o desfile amanh�, entra com enredo baseado no cl�ssico romance de fic��o e terror Frankenstein ou o Prometeu Moderno, de Mary Shelley. A escola faz um paralelo entre a obra, que completa 200 anos em 2018, e a situa��o do Brasil. Intitulado “Monstro � aquele que n�o sabe amar. Os filhos abandonados da p�tria que os pariu”, o samba � carregado de cr�ticas sociais, religiosas e pol�ticas. Em um dos carros aleg�ricos, um rato gigante simboliza a corrup��o que assola o estado e todo o pa�s.

 


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