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Estado de Minas

Mandados de busca coletivos no Rio v�o vasculhar resid�ncias em �reas inteiras

Ministro da Defesa nega que esse tipo de medida seja uma "carta branca" para militares


postado em 19/02/2018 16:31 / atualizado em 19/02/2018 16:40

Raul Jungmann, ministro de Estado da Defesa e Comandantes das Forças Armadas(foto: Foto: Clauber Cleber caetano/PR)
Raul Jungmann, ministro de Estado da Defesa e Comandantes das For�as Armadas (foto: Foto: Clauber Cleber caetano/PR)


Bras�lia - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse nesta segunda-feira (19) que as opera��es da interven��o federal na seguran�a do Rio de Janeiro v�o exigir mandados de busca e apreens�o coletivos. Na pr�tica, isso significa que residentes em  �reas inteiras, como ruas ou bairros, poder�o ter as resid�ncias invadidas por opera��es das for�as de seguran�a.

Ele explicou que os mandados coletivos v�o abranger, em vez de um endere�o espec�fico, uma �rea inteira, como uma rua ou um bairro. Segundo Jungmann, esse tipo de medida ser� necess�ria porque a "realidade urban�stica" do Rio de Janeiro favorece o deslocamento de eventuais alvos dos mandados.

Jungmann participou de uma reuni�o, no Pal�cio da Alvorada, com integrantes dos conselhos da Rep�blica e da Defesa Nacional, convocada por Michel Temer, para discutir a interven��o. Participaram ministros de Estado, os presidentes da C�mara e do Senado e parlamentares do Congresso.

"Na realidade urban�stica do Rio de Janeiro, voc� muitas vezes sai com uma busca e apreens�o numa casa, numa comunidade e o bandido se desloca. Ent�o, voc� precisa ter algo que �, exatamente um mandado de busca e apreens�o e captura coletivo, que j� existiu, que j� foi feito em outras ocasi�es, ele precisa voltar para uma melhor efic�cia do trabalho a ser desenvolvido", afirmou o ministro."Em lugar de voc� dizer, por exemplo, rua tal, n�mero tal, voc� vai dizer, digamos uma rua inteira, uma �rea, um bairro. Aquele lugar ali � poss�vel de ter um mandado de busca e apreens�o dentro de todos os procedimentos legais", completou Jungmann.

De acordo com Jungmann, o uso desse tipo de mandado ser� feito com “m�xima transpar�ncia”, participa��o do Minist�rio P�blico e aval do Judici�rio. Ele foi questionado se a medida seria uma "carta branca" para militares. "N�o h� nenhuma carta branca, carta negra, carta cinza", afirmou Jungmann. "Quero dizer que isso � uma ordem judicial, que j� foi empregada outras vezes no Rio de Janeiro, e que obviamente n�s estamos peticionando que volte a ser utilizado em alguns lugares", argumentou ministro. “Obviamente que s� podemos faz�-los se n�s tivermos uma ordem judicial para tanto", concluiu.


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