Robinson Faria: Governo federal est� corrigindo uma omiss�o de d�cadas

Bras�lia, 01 - O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), elogiou nesta quinta-feira, 1�, o an�ncio do governo federal de disponibilizar uma linha de financiamento para a crise da seguran�a nos Estados. Ele afirmou, no entanto, que "a grande discuss�o", no encontro convocado pelo presidente Michel Temer, foi a cria��o de um sistema �nico para custear a seguran�a no Pa�s, que chamou de "SUS" da seguran�a. Uma refer�ncia ao Sistema �nico de Sa�de.

"O governo federal est� corrigindo uma omiss�o de d�cadas. Minha convic��o � de que a partir desse minist�rio tenhamos uma pol�tica de seguran�a integrada. Que se crie agora um comit� de crise permanente. O financiamento do BNDES � fundamental para equipar as pol�cias", disse. "A grande discuss�o (na reuni�o) foi o fundo da seguran�a p�blica, como um SUS da seguran�a".

No in�cio da reuni�o, Temer anunciou que vai disponibilizar uma linha de financiamento para a seguran�a nos Estados. Ser�o ofertados R$ 42 bilh�es em cinco anos, sendo R$ 33 bilh�es somente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES). Em 2018, ser�o disponibilizados R$ 5 bilh�es iniciais. Os valores poder�o ser utilizados em todas as �reas da seguran�a p�blica, incluindo o reequipamento das pol�cias nos Estados.

Questionado se os Estados t�m capacidade de pagar um empr�stimo para resolver o problema da seguran�a, como prop�e o governo Temer, Robinson Faria acenou positivamente, mas admitiu "dificuldade". "O que � mais importante: a seguran�a do povo ou a dificuldade de se pagar esse financiamento? Falta tamb�m a participa��o do Judici�rio para resolver superlota��o e penas provis�rias".

Ele n�o conseguiu dizer exatamente quando o Rio Grande do Norte precisa de verba para conseguir resolver o problema da seguran�a p�blica. Robinson Faria explicou, ent�o, que, mais do que recursos, � necess�rio verba para o custeio. "� dif�cil ter um n�mero exato de quanto precisa de verba para a seguran�a, � preciso um diagn�stico. N�o adianta ter recursos para fazer pres�dios e n�o ter recursos para investir nas outras �reas (da seguran�a)".

(Renan Truffi, Carla Ara�jo, Igor Gadelha e T�nia Monteiro)