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Estado de Minas

'Habemus candidato', diz Alckmin sobre 'vit�ria' por WO nas pr�vias

O governador de S�o Paulo foi o �nico filiado a se inscrever para encontro que escolheria o candidato do PSDB a presidente da Rep�blica


postado em 06/03/2018 20:48 / atualizado em 06/03/2018 21:30

(foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
(foto: Dida Sampaio/Estad�o Conte�do)

Washington – "Habemus candidato", disse nesta ter�a-feira o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, ao falar sobre sua vit�ria por WO na disputa pela indica��o do nome do PSDB � elei��o presidencial. O ocupante do Pal�cio dos Bandeirantes disse que seu ex-rival Arthur Virg�lio foi "injusto" nas cr�ticas que dirigiu a ele e ao partido quando anunciou que n�o disputaria as pr�vias da legenda, na semana passada. "A �nica coisa com que concordo � que sou meio jeca."

Alckmin se recusou a responder se gostar� de ver no seu palanque o senador A�cio Neves, investigado sob a acusa��o de corrup��o no caso JBS. O governador ignorou a primeira pergunta sobre o assunto. Quando jornalistas insistiram, ele se levantou e disse "vamos tomar um cafezinho".

O tucano afirmou que n�o comentaria a decis�o do Superior Tribunal de Justi�a (STJ) de negar o pedido de habeas corpus com o qual o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva tentava impedir sua pris�o depois do julgamento dos recursos contra a decis�o que o condenou � pena de 12 anos e 1 m�s.

"A Justi�a � para todos. Ningu�m est� acima da lei", disse em entrevista em Washington, onde fechou contrato de financiamento de US$ 70 milh�es para o Rodoanel com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Em sua avalia��o, o PT ter� um candidato de qualquer maneira. "O advers�rio n�o se escolhe. N�s sempre estivemos preparados para enfrentar o Lula. Se n�o for o Lula, vai ser outro", ressaltou.

O quadro na elei��o ser� extremamente fragmentado em raz�o do "absurdo do multipartidarismo brasileiro", afirmou o governador. Segundo ele, o PSDB n�o est� em negocia��o com o PMDB nem com o DEM para realizar coliga��es, j� que ambos os partidos anunciaram a inten��o de lan�ar candidatos pr�prios.

Mas o cen�rio pode mudar, ponderou. "Acho que com o tempo vai afunilando. Ningu�m vai dizer no m�s de marco que n�o tem candidato." O governador declarou que "nunca" conversou com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, sobre a possibilidade de ele vir a ser candidato a vice-presidente na chapa tucana.

Falando como se sua elei��o estivesse garantida, Alckmin disse que sua primeira iniciativa na presid�ncia seria promover a reforma pol�tica, com cl�usula de barreira, fim de coliga��es para elei��es proporcionais e voto distrital puro ou misto. Sem Lula na disputa, o governador aparece em terceiro lugar em pesquisa CNT/MDA divulgada ontem, com 8,7% das inten��es de voto. No cen�rio com o ex-presidente, ele obt�m 6,4% e cai para quarto lugar.

"Ningu�m sabe nem que eu sou candidato", afirmou Alckmin, que tamb�m minimizou os elevados �ndices de rejei��o que registra nas pesquisas de opini�o. "O eleitor define o voto l� na frente." Em uma campanha marcada pela rejei��o � classe pol�tica, Alckmin ressaltou a experi�ncia de ter sido tr�s vezes governador do Estado de S�o Paulo.

"Se voc� est� doente, voc� prefere ser operado por um cirurgi�o rec�m-formado ou por um experiente?", perguntou, ao mesmo tempo em que admitiu o "esgotamento" da pol�tica tradicional. "O que � o novo? � ter 30 anos de idade? � n�o ter experi�ncia nenhuma? Novo � ter coragem de enfrentar as corpora��es. O pa�s foi dominado pelo corporativismo, estatal e privado.

Alckmin disse que gostou "muito" de ter sido comparado � candidata democrata Hillary Clinton em an�lise divulgada no ano passado pela Eurasia, a maior consultoria de risco pol�tico do mundo. "Eu gostei porque a Hillary foi a mais votada. Se fosse no Brasil, eu teria sido eleito", observou, lembrando que candidata perdeu a disputa para Donald Trump no Col�gio Eleitoral, mas ganhou no voto popular por quase 3 milh�es de votos. Depois de se deixar o cargo, no dia 7 de abril, o governador disse que pretende viajar o Brasil de Norte a Sul e de Leste a Oeste para ouvir a popula��o.


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