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Estado de Minas

Moro bloqueia R$ 4,4 milh�es de Delfim Netto

Nesta sexta-feira, Pol�cia Federal deflagrou a 49� fase da Lava-Jato, com buscas na resid�ncia e no escrit�rio do ex-ministro Delfim Netto


postado em 09/03/2018 12:48 / atualizado em 09/03/2018 12:59

S�o Paulo - O juiz federal S�rgio Moro ordenou o bloqueio de R$ 4,4 milh�es do ex-ministro da Fazenda Delfim Netto, protagonista do chamado milagre econ�mico da ditadura militar. O valor � referente a uma parte da propina total de R$ 15 milh�es que teria sido destinada a Delfim nas obras da usina de Belo Monte, no Par�.

Nesta sexta-feira, 9, a Pol�cia Federal e a Procuradoria da Rep�blica deflagraram a Opera��o Buona Fortuna, fase de n�mero 49 da Lava-Jato, e fizeram buscas na resid�ncia e no escrit�rio do ex-ministro em S�o Paulo.

O bloqueio atinge contas de Delfim, de Luiz Apolonio Neto, seu sobrinho, que tamb�m alvo da Buona Fortuna, e de empresas de 'consultoria' do ex-ministro.

A Procuradoria requereu o bloqueio total de R$ 15 milh�es de Delfim, Apolonio e as "consultorias", valor "correspondente ao total de vantagens indevidas acordadas entre Antonio Palocci Filho (ex-ministro dos Governos Lula e Dilma) e as empresas integrantes do Cons�rcio Construtor Belo Monte".

Moro limitou o embargo a R$ 4,4 milh�es, valor j� rastreado pelos investigadores. "Em que pese o pedido formulado pelo Minist�rio P�blico Federal, resolvo limitar, por ora, o montante a ser constrito em rela��o a Antonio Delfim Netto, Luiz Appolonio Neto, e as empresas de ambos, a R$ 4.444.314,00 que teria sido o montante pago, valores brutos, em cogni��o sum�ria, �s empresas de ambos pelas empreiteiras participantes do cons�rcio."

"O dinheiro (para Delfim) � fruto de fraudes a licita��es, cartel, corrup��o e lavagem de dinheiro", disse o procurador da Rep�blica Athayde Ribeiro Costa.

Segundo o procurador, "o dinheiro saiu das empreiteiras Camargo Corr�a, Andrade Gutierrez, Odebrecht e J. Malucelli". A investiga��o aponta que Delfim recebeu os valores por meio de contratos fict�cios de consultoria.

Defesas

Os advogados Fernando Araneo, Ricardo Tosto e Jorge Nemr afirmam que Delfim "n�o cometeu nenhum ato il�cito em qualquer tempo". "O professor Delfim Netto n�o ocupa cargo p�blico desde 2006 e n�o cometeu nenhum ato il�cito em qualquer tempo. Os valores que recebeu foram honor�rios por consultoria prestada", afirma a defesa.

A reportagem fez contato com os advogados de Luiz Appolonio Neto. A defesa informou que s� vai se manifestar quando tiver acesso aos dados da investiga��o.


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