The Guardian noticia morte de Marielle e diz que seguran�a n�o melhorou no Rio

Londres - A not�cia da morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), assassinada na quarta-feira, 14, � noite no Rio de Janeiro, ainda aparece de forma t�mida na imprensa europeia. O jornal brit�nico The Guardian � um dos que publicaram o texto da Associated Press (AP), que fala em "morte direcionada" da conselheira e de seu motorista, Anderson Pedro Gomes, v�timas de tiros por dois homens em uma rua do centro da cidade.

O texto comenta que Marielle era conhecida por seu trabalho social nas favelas da capital fluminense e que havia acusado policiais de usar t�ticas pesadas. Tamb�m lembra que os militares assumiram o controle da cidade no m�s passado, ap�s mais uma onda de viol�ncia.

"Em 16 de fevereiro, o governo federal do Brasil colocou militares como respons�veis pelo policiamento local no Rio em meio a uma onda de viol�ncia. At� agora, n�o h� indica��es de melhoria na seguran�a na cidade", trouxe a reportagem.

O chefe da seguran�a p�blica no Rio, Richard Nunes, prometeu uma "investiga��o completa" sobre o assassinato, que, no Brasil, vem sendo tratado como execu��o. Dois policiais disseram �

AP

que dois homens em um carro dispararam nove tiros no ve�culo que levava a vereadora de 38 anos e seu motorista. Para eles, Marielle parecia ser o alvo da a��o. Uma jornalista que estava sentada no banco de tr�s do autom�vel ficou ferida, mas sobreviveu, segundo as autoridades.

A reportagem explica que a conselheira era uma mulher negra, especialista em viol�ncia policial e que, no s�bado, acusou oficiais de serem excessivamente agressivos com moradores das favelas.

Membro de um partido de esquerda, a vereadora cumpria seu primeiro mandato no cargo. Seu partido pretende protestar contra a viol�ncia no Rio na sexta-feira.

O ministro da Seguran�a P�blica do Brasil, Raul Jungmann, disse que a Pol�cia Federal ajudar� a investigar sua morte.