
Jungmann tamb�m afirmou que confia no trabalho da Pol�cia Civil. Indicou assim que discorda da procuradora-geral da Rep�blica, Raquel Dodge, que chegou a avaliar a possibilidade de pedir a federaliza��o das investiga��es do assassinato de Marielle e de seu motorista. Essa hip�tese foi descartada no in�cio da noite, em encontro da procuradora com o procurador-geral de Justi�a do Rio, Eduardo Gussem.
"Falei com Raquel Dodge, mas a rigor esta investiga��o j� est� federalizada porque n�s temos uma interven��o federal aqui acontecendo e estamos todos trabalhando juntos", disse durante coletiva de imprensa no Centro Integrado de Comando de Controle (CICC). "Mas, se ela entender que h� necessidade do deslocamento de compet�ncia e se ela entender a necessidade maior do que j� vem fazendo a Pol�cia Federal, obviamente que n�s nada temos a obstaculizar."
Jungmann disse tamb�m que estava no Rio por determina��o do presidente Michel Temer (MDB) e declarou que vai acompanhar o caso pessoalmente at� que ele se encerre "pelo tempo que for necess�rio e ao custo que for necess�rio".
"Quero dizer ao povo carioca que n�s vamos encontrar e vamos punir os respons�veis por esse b�rbaro crime. E que nos envidaremos todos os esfor�os para que isso venha acontecer", afirmou.
Segundo o ministro, est�o trabalhando de forma integrada no caso as Pol�cias Civil, Militar, Federal, a Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (Abin), a Secretaria de Seguran�a e a intelig�ncia das For�as Armadas.
"Todos est�o somando esfor�os para que a Justi�a seja feita e para que esse b�rbaro crime tenha a devida puni��o e que os respons�veis v�o parar na cadeia. Essa � a nossa determina��o. Pelo tempo que for necess�rio e ao custo que for necess�rio, n�s vamos fazer Justi�a � vereadora", disse.
Quando questionado por rep�rteres se achava que o crime poderia simbolizar algum fracasso na interven��o federal, Jungmann respondeu que "a interven��o nunca se prop�s a fazer m�gica". "A interven��o se prop�s a trabalho, trabalho e trabalho. A interven��o, at� aqui, tem procurado fortalecer e reestruturar as pol�cias", afirmou.