(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Raquel Dodge pede que Supremo receba den�ncia contra A�cio Neves

Senador � acusado de corrup��o passiva e obstru��o da Justi�a no �mbito da dela��o feita por executivos da J&F


postado em 27/03/2018 18:54 / atualizado em 27/03/2018 19:07

Para a defesa de Aécio Neves, a manifestação da procuradora se limita a repetir termos genéricos da denúncia (foto: George Gianni/PSDB/Divulgação)
Para a defesa de A�cio Neves, a manifesta��o da procuradora se limita a repetir termos gen�ricos da den�ncia (foto: George Gianni/PSDB/Divulga��o)

Bras�lia – Em manifesta��o encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a procuradora-geral da Rep�blica, Raquel Dodge, acusou o senador A�cio Neves (PSDB-MG) de usar o cargo para atingir objetivos esp�rios e reiterou o pedido para que a Corte receba a den�ncia apresentada contra o tucano pelos crimes de corrup��o passiva e obstru��o de Justi�a no �mbito da dela��o feita por executivos da J&F.

A�cio foi gravado pedindo R$ 2 milh�es ao empres�rio Joesley Batista e � acusado de tentar atrapalhar o andamento das investiga��es da Opera��o Lava Jato.

Al�m de A�cio Neves, o ent�o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, denunciou no ano passado Andrea Neves da Cunha, irm� de A�cio, Frederico Pacheco de Medeiros, primo do senador conhecido como Fred, e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zez� Perrella (MDB-MG).

"O teor das articula��es de A�cio Neves, obtidas por meio das intercepta��es telef�nicas, ilustra de forma indubit�vel que a conduta do acusado, que procurou de todas as formas que estavam ao seu alcance livrar a si mesmo e a seus colegas das investiga��es, n�o se cuidou de leg�timo exerc�cio da atividade parlamentar", observou a procuradora-geral da Rep�blica.

"Ao contr�rio, o senador vilipendiou de forma decisiva o escopo de um mandato eletivo e n�o poupou esfor�os para, valendo-se do cargo p�blico, atingir seus objetivos esp�rios", prosseguiu Raquel.

Os acusados alegam haver ind�cios de que o ent�o procurador Marcelo Miller atuou na elabora��o da colabora��o premiada, o que levaria � anula��o do acordo e as provas dele obtidas. Tamb�m argumentam que a grava��o do di�logo mantido entre o senador tucano e o empres�rio Joesley Batista seria resultado de uma indu��o e provoca��o da pr�pria PGR, o que poderia ser caracterizada como a��o controlada sem pr�via autoriza��o judicial.

"A circunst�ncia de Marcello Miller, entre o final de fevereiro e abril de 2017, quando ainda era Procurador da Rep�blica, ter prestado 'assessoria informal' aos executivos da J&F, orientando-os acerca das colabora��es premiadas que viriam a celebradas com a PGR em maio do mesmo ano, n�o retira de tais colabora��es a condi��o de serem manifesta��es livres e conscientes de vontade dos colaboradores", ponderou Raquel Dodge.

"O acordo � v�lido, mas por ter sido descumprida cl�usula pactuada, foi rescindido. A defesa utiliza argumentos sofistas para apontar conclus�o logicamente inconsistente, mas que lhe beneficia", rebateu a procuradora-geral da Rep�blica.

Raquel ressaltou que a grava��o clandestina de Joesley foi feita inteira e espontaneamente pelo colaborador e entregue � PGR, "sem qualquer participa��o do Minist�rio P�blico Federal ou da Pol�cia Federal".

Defesa


O advogado Alberto Zacharias Toron, defensor de A�cio, disse em nota que a manifesta��o de Raquel Dodge "foge dos argumentos centrais da defesa e se limita a repetir termos gen�ricos da den�ncia, revelando a fragilidade da acusa��o".

"O senador A�cio Neves est� convicto de que o STF promover� a an�lise justa do caso, que demonstrar� que ele e seus familiares n�o cometeram atos il�citos", informou a nota assinada pelo advogado Alberto Zacharias Toron. 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)