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Estado de Minas

S�rgio Cabral vira r�u por 2.281 passeios no helic�ptero do Estado do Rio

Ex-governador do Rio de Janeiro S�rgio Cabral foi denunciado, juntamente com a ex-primeira dama Adriana Ancelmo, de ter feito uso de helic�ptero do estado para viagens pessoais


postado em 09/04/2018 11:48 / atualizado em 09/04/2018 12:14

(foto: GIULIANO GOMES)
(foto: GIULIANO GOMES)

S�o Paulo - O ex-governador do Rio de Janeiro S�rgio Cabral e a ex-primeira dama Adriana Ancelmo se tornaram r�us de mais uma a��o na Justi�a, por peculato. O juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da 32ª Vara Criminal do Rio, aceitou den�ncia do Minist�rio P�blico Estadual que acusa ambos de usarem helic�pteros do governo estadual em 2.501 viagens pessoais, sendo 2.281 vezes por Cabral e mais 220 vezes por Adriana.

Na decis�o, o magistrado ressaltou que a "autoria e a materialidade dos crimes" est�o minimamente delineados na den�ncia do MP. Al�m das viagens, Cabral teria comprado duas aeronaves mais modernas e confort�veis, por meio de licita��es suspeitas, no valor total de R$ 32 milh�es. As negocia��es tamb�m est�o sob investiga��o. Para o MP-RJ, os dois helic�pteros comprados s�o mais luxuosos que os outros pertencentes ao Estado e, portanto, aumentaram os custos de manuten��o e combust�vel.

"Verifica-se que os acusados j� se encontram em regime de pris�o provis�ria, inclusive com diversos mandados prisionais efetivamente cumpridos", escreveu Schilling na decis�o. O ex-governador j� cumpre penas que juntas ultrapassam 100 anos e responde a mais de 20 processos.

Segundo depoimentos de testemunhas, entre elas pilotos, a aeronave modelo Agusta AW 109 Grand New, de alto luxo, era usada quase com exclusividade pelo ex-governador, sua mulher, seus filhos e bab�s. Por�m, por vezes, no trajeto entre o Rio de Janeiro e a casa de veraneio de Cabral no condom�nio Portobello, em Mangaratiba, outros dois helic�pteros eram usados simultaneamente para transportar amigos do casal, amigos e namoradas dos filhos, parentes e empregados dom�sticos.

O juiz destacou que as declara��es das testemunhas se juntam � "farta documenta��o" que justifica o procedimento da a��o penal. Apenas o gasto total das viagens ultrapassa R$ 19 milh�es. A pena pelo crime pode chegar a 12 anos.


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