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Estado de Minas

Bolsonaro defende explora��o de terras ind�genas, em visita a Roraima

Segundo ele, o �ndio deve ter direito de explorar a sua terra e que, se isso n�o for feito, "outras pot�ncias poder�o transformar essas �reas em suas"


postado em 12/04/2018 18:54 / atualizado em 12/04/2018 19:04

Roraima - O pr�-candidato � Presid�ncia pelo PSL, Jair Bolsonaro, defendeu a explora��o de terras ind�genas e, novamente, a cria��o de campos de refugiados para venezuelanos, em vista � Boa Vista, capital de Roraima, nesta quinta-feira, 12. Os dois temas s�o considerados uns dos mais emblem�ticos no Estado, por conta da terra ind�gena Raposa Serra do Sol e da migra��o de venezuelanos, que j� somam 40 mil em Boa Vista, que tem cerca de 330 mil habitantes. As declara��es foram feitas em um discurso para cerca de 300 pessoas, ap�s o final de uma carreata, no centro de Boa Vista.

De cima de um carro de som composto, em sua maioria, por candidatos e empres�rios, Bolsonaro disse que o �ndio deve ter direito de explorar a sua terra e que, se isso n�o for feito, "outras pot�ncias poder�o transformar essas �reas em suas". "Por que, no Brasil, o nosso �ndio tem que ficar confinado num peda�o de terra? Aquele peda�o de terra � dele? �. Algu�m quer tomar? N�o. Mas ele tem que ter o direito de explorar a sua terra, at� mesmo se quiser vender uma parte dela, que o fa�a, para o seu bem, para o bem de sua gera��o. N�o podemos aceitar essa pol�tica separatista entre n�s", disse.

O deputado federal tamb�m afirmou que "hoje, uma �rea maior que a Regi�o Sudeste est� demarcada como terra ind�gena". "Isso tudo nos leva a uma preocupa��o dessas grandes �reas riqu�ssimas, e cada vez mais isoladas. Os �ndios s�o nossos irm�os, nossos antepassados, mas mais cedo ou mais tarde outras pot�ncia poder�o transformar essa �reas", disse.

Patriota

Ap�s repetir pelo menos tr�s vezes que o futuro presidente do Brasil deveria ser "patriota e clemente a Deus", Bolsonaro voltou a defender a cria��o de campos de refugiados para venezuelanos e foi aplaudido pelos presentes. "Campo de refugiados � uma coisa normal e legal que acontece em qualquer pa�s do mundo. N�s temos que ter um presidente que pense nesse momento. Os venezuelanos s�o nossos irm�os que est�o fugindo da fome e da ditadura defendida pelo PT. Tem tido problema para n�s, sim, mas parte do governo federal a busca pela solu��o", afirmou.

A carreata, feita em estilo de campanha, teve pouca ades�o, at� Bolsonaro chegar ao centro, onde um grupo de cerca de 300 pessoas o aguardava. Pelo menos tr�s jingles que exaltavam Bolsonaro, um deles em espanhol, serviram de trilha sonora durante o percurso da carreata. O presidenci�vel abriu seu discurso dizendo que era "um apaixonado por Roraima". Ele desembarcou no aeroporto da cidade por volta das 13h20 e foi recebido por simpatizantes e um forte aparato policial e chegou a ser levantado no colo. Ele passou o dia todo na cidade, acompanhado de seu filho, o tamb�m deputado federal Eduardo Bolsonaro. � noite, ele pretende visitar um abrigo para venezuelanos.


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