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Estado de Minas

Parlamentares petistas cobram gastos de viagens para atos pr�-Lula

H� pagamentos de ped�gio, abastecimento de ve�culos, t�xi e Uber, passagens a�reas compradas �s v�speras do voo, p�o de queijo, refei��es e lanches


postado em 21/04/2018 11:24 / atualizado em 21/04/2018 12:45

O deputado Vicente Cândido (SP) abasteceu o carro em São Bernardo por R$ 202,17 no dia 7(foto: Renato Araujo/Câmara dos Deputados Brasilia-DF )
O deputado Vicente C�ndido (SP) abasteceu o carro em S�o Bernardo por R$ 202,17 no dia 7 (foto: Renato Araujo/C�mara dos Deputados Brasilia-DF )

Parlamentares do PT repassaram ao Congresso Nacional despesas relacionadas � campanha pol�tica do partido contra a pris�o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, condenado na Lava Jato. A reportagem encontrou na presta��o de contas mensal de sete parlamentares gastos com deslocamentos e alimenta��o que somam R$ 3.769,45.

Os gastos foram registrados em S�o Bernardo do Campo (SP), onde Lula fez um ato no Sindicato dos Metal�rgicos do ABC nos dias 5 e 6 de abril, ap�s a ordem de pris�o, e na regi�o metropolitana de Curitiba, cidade onde o petista est� preso desde o dia 7. Os valores podem aumentar, porque as bancadas t�m 90 dias para enviar �s respectivas casas legislativas documentos comprobat�rios para pedir reembolso de despesas.

H� pagamentos de ped�gio, abastecimento de ve�culos, t�xi e Uber, passagens a�reas compradas �s v�speras do voo, p�o de queijo, refei��es e lanches.

O senador Humberto Costa (PE) voou de Brasília para São Paulo e depois para o Recife. Os bilhetes custaram ao Senado R$ 1.463,78(foto: Marcos Oliveira/Agencia Senado)
O senador Humberto Costa (PE) voou de Bras�lia para S�o Paulo e depois para o Recife. Os bilhetes custaram ao Senado R$ 1.463,78 (foto: Marcos Oliveira/Agencia Senado)

Entre 5 e 7 de abril, o senador Humberto Costa (PE) voou de Bras�lia para S�o Paulo e depois para o Recife. Os bilhetes custaram ao Senado R$ 1.463,78. Costa disse, via assessoria, que viajou a S�o Paulo “no exerc�cio das suas atividades parlamentares” e “atendeu a uma convoca��o de reuni�o do comando do PT”, e usou a cota parlamentar para retornar a Pernambuco, seu Estado de origem.

A deputada Maria do Ros�rio (RS), que gastou R$ 135,36 em corridas de Uber entre S�o Paulo e S�o Bernardo nos dias 6 e 7, disse que “as a��es e agendas exercidas pelo mandato est�o voltadas ao exerc�cio das atribui��es pol�ticas parlamentares, cumprindo rigorosamente princ�pios �ticos e regimentais quanto ao uso de recursos da cota estipulada pela C�mara”.

O deputado Sib� Machado (AC) comprou uma passagem a�rea no dia 7 por R$ 580,06 de S�o Paulo para Bras�lia. Na v�spera, tomou um t�xi do Aeroporto de Guarulhos at� o sindicato no ABC por R$ 228,42. Seu colega de Casa Nelson Pellegrino (BA) comprou passagem de Salvador para S�o Paulo no dia 6 (R$ 348, 78) e gastou R$ 54,90 numa cafeteria do aeroporto. Machado e Pellegrino n�o responderam � reportagem at� a conclus�o desta edi��o.

No dia 9, o deputado Paulo Teixeira (SP) gastou R$ 165,28 em t�xis em Curitiba e S�o Jos� dos Pinhais, onde fica o aeroporto Afonso Pena, e abasteceu o carro (R$ 140) em S�o Bernardo no dia 5. Sua assessoria disse que ele participou, no dia 5, de reuni�o da Executiva Nacional do PT e da bancada em S�o Bernardo e, no dia 9, esteve em Curitiba para reuni�o da Comiss�o Executiva Nacional do PT.

O deputado Vicente C�ndido (SP) abasteceu o carro em S�o Bernardo por R$ 202,17 no dia 7 e, na v�spera, pagou R$ 57 por um almo�o na cidade. A assessoria confirmou que ele visitou Lula, entre outras atividades.

O gabinete do ex-presidente da C�mara Marco Maia (RS) gastou com combust�vel R$ 290,02 em S�o Paulo e R$ 68,40 com ped�gios nos dias 6 e 7. Ele disse que foi � vig�lia convocada pelo PT no sindicato e enviou assessores de carro de Bras�lia para S�o Paulo - por isso o pagamento de ped�gio e combust�vel.

Sem fiscaliza��o C�mara e Senado n�o fiscalizam a aplica��o da cota mensal dos parlamentares - cujos valores variam conforme o Estado de origem. Os comprovantes de despesas s�o verificados apenas na conformidade dos tipos de gastos previstos. Os deputados e senadores s�o respons�veis pela veracidade e por garantir que a aplica��o seja ligada ao mandato, em compromissos pol�ticos, funcionais ou de representa��o parlamentar. � proibido o uso da verba para fins eleitorais.

Para o economista Gil Castello Branco, da ONG Contas Abertas, � discut�vel enquadrar como atividade parlamentar despesas com atos em defesa de Lula ou visitas ao petista na cadeia. “A verba � p�blica e tem que ser usada no exerc�cio da atividade parlamentar”, disse. “As notas podem ser leg�timas, o problema � a finalidade. At� que ponto os parlamentares est�o dentro do exerc�cio da atividade parlamentar quando est�o indo visitar um condenado, cujo processo legal foi cumprido?” As informa��es s�o do jornal


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