Renan diz que MPF n�o pode ser medido pela 'r�gua imunda' de Janot e outros procuradores da Lava-Jato

 O senador Renan Calheiros (MDB-AL) usou as redes sociais neste domingo para fazer cr�ticas ao ex-procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, que pretende se candidatar a uma vaga no Conselho Superior do Minist�rio P�blico Federal. Segundo o emedebista, Janot pretende ser “sentinela � porta” da sucessora Raquel Dodge.

Al�m de Janot, Renan ainda disparou cr�ticas a outros integrantes do Minist�rio P�blico que atuam na Lava-Jato os acusando de “nivelar culpados com inocentes”. “Onde chegamos...triste Brasil”, afirmou.

  "O Minist�rio P�blico Federal, que, na constituinte e depois, como presidente do Congresso Nacional, ajudamos a tirar do papel, n�o pode continuar sendo medido pela r�gua imunda do Janot e dos doidivanas Eduardo Pelella, Deltan Dallagnol, Anselmo Barros Marcelo Miller, que foram pegos com a m�o na botija da JBS", dispara Renan.

Para atacar Janot, Renan recorreu � literatura brasileira ao comparar o ex-procurador-geral ao personagem de Machado de Assis, em “O Alienista”, Sim�o Bacamarte. “Seria Janot o Bacamarte de hoje?”, questiona.

No enredo, o m�dico interna todos os moradores da cidade achando que eram doidos e, por fim, acaba se internando tamb�m, ao perceber que o doido, na verdade, era ele. Os outros integrantes do Minist�rio P�blico citados pelo senador tamb�m se enquadram no quadro de “doidivanas”.

Integram o conselho quatro subprocuradores-gerais da Rep�blica, eleitos pelo col�gio de procuradores, e mais quatro subprocuradores-gerais eleitos pelos membros do pr�prio colegiado.

O CSMPF � o �rg�o m�ximo de delibera��o do Minist�rio P�blico Federal e tem como atribui��es institucionais elaborar e aprovar as normas para o concurso de ingresso na carreira de membro do MPF, determinar a realiza��o de correi��es e sindic�ncias, al�m de elaborar e aprovar os crit�rios para distribui��o de inqu�ritos entre procuradores.

Rodrigo Janot usou rede interna da PGR para avisar aos colegas que pretendia concorrer ao posto. A alega��o � de que o momento atual do pa�s exige que todos tomem atitudes. Essa seria a parte que ele poderia contribuir, mesmo com isso abdicando de se aposentar, inten��o que ele tinha desde o fim de seu mandato � frente da procuradoria.