Os deputados de oposi��o Sargento Rodrigues (PTB) e Jo�o Leite (PSDB) foram hostilizados na manh� desta quarta-feira (2) nos corredores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, ap�s uma reuni�o frustrada da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a. Os dois sa�ram escoltados pela pol�cia legislativa.
Um grupo que acompanha a tramita��o da proposta que inclui o piso nacional da educa��o na Constitui��o mineira xingou os dois de moleques enquanto eles se retiravam da �rea das comiss�es.
Rodrigues e Jo�o Leite viraram alvo de xingamentos por terem obstru�do a reuni�o, tirando o quorum para n�o permitir que ela acontecesse. A proposta foi apresentada pelos deputados para acabar com a greve dos professores estaduais. Na pr�tica, o texto coloca na Constitui��o a obrigatoriedade de Minas Gerais pagar o piso nacional dos professores, incluindo artigo praticamente id�ntico a um que j� consta de lei estadual.
Jo�o Leite creditou a confus�o ao primeiro secret�rio da Assembleia, deputado estadual Rog�rio Correia (PT), que, segundo ele, “instigou” os manifestantes. “N�o sei se eram professores ou sindicalistas, mas essas pessoas foram levadas pelo Rog�rio, que disse que est�vamos impedindo a vota��o. A pol�cia legislativa nos deu prote��o e mesmo assim apanhou, porque n�o tem armas. Fomos empurrados, chamaram a gente de tudo”, reclamou.
O tucano disse que a obstru��o se deve ao fato de esse projeto estar passando na frente de outros. N�o demos quorum e n�o vamos dar enquanto n�o tiver igualdade”, afirmou.
O deputado Sargento Rodrigues disse que ele e Jo�o Leite nem s�o membros efetivos da comiss�o e que dos sete titulares do colegiado, cinco s�o do governo. “Eles n�o conseguiram quorum para abrir e votar a PEC, ent�o, o Rog�rio foi aos sindicalistas e cochichou no ouvido deles para nos agredirem verbalmente”, disse. Rodrigues disse que na reuni�o anterior questionou a Presid�ncia da comiss�o por que uma PEC apresentada por ele para estender o quinqu�nio dado � educa��o ao restante do funcionalismo est� parada h� 10 meses e o projeto de Rog�rio foi pautado em seis dias.
Rog�rio Correia, disse n�o ter visto a confus�o por ter sa�do assim que n�o houve quorum para a sess�o. “Coisa ruim, brigar com professores na Assembleia. N�o vi, mas todo dia tem atritos entre os dois e algu�m”, afirmou. Questionado se teria instigado os professores, o petista negou. “Eles estimularam ao ficarem na porta e n�o entrarem para votar. Obstru��o contra a PEC do piso salarial acordada na greve”, disse.