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Estado de Minas

O que dizem 11 pr�-candidatos � Presid�ncia da Rep�blica

Confira abaixo algumas propostas dos 11 aspirantes a presidente da Rep�blica, ditas durante sbatina promovida pelo Correio Braziliense, do Grupo Di�rios Associados


postado em 07/06/2018 06:00 / atualizado em 07/06/2018 08:03

A pouco mais de quatro meses das elei��es, 11 pr�-candidatos ao Pal�cio do Planalto falaram ontem sobre as suas principais pautas durante sabatina promovida pelo Correio Braziliense, do Grupo Di�rios Associados, em Bras�lia.

O objetivo foi dar oportunidade ao eleitor de conhecer melhor as propostas dos presidenci�veis, principalmente em uma elei��o com tempo curto de campanha de televis�o e na qual a propaganda pol�tica se dar� pela internet, campo das fake news.

Os temas abordados foram sa�de, educa��o, reformas tribut�ria e da Previd�ncia, seguran�a p�blica e contas p�blicas, al�m de desemprego e a crise dos combust�veis. O evento Correio Entrevista – Pr�-candidatos 2018 foi transmitido ao vivo pelo site do jornal.

Foram entrevistados os pr�-candidatos mais bem colocados nas pesquisas de inten��o de voto. Confira nestas duas p�ginas o que eles disseram durante a uma hora em que foram questionados pelos jornalistas, de acordo com a ordem da sabatina.

“Temos um governo desarticulado, uma base desorganizada”


                                     Veja entrevista  completa


Rodrigo Maia (DEM)
Presidente da C�mara dos Deputados. � primeiro nome da legenda na disputa ao Planalto desde 1989, quando Aureliano Chaves concorreu � Presid�ncia pelo ent�o PFL

Para Rodrigo Maia, � essencial na nova gest�o o controle de despesas, para que o Estado tenha gastos onde � importante gastar. “Sem controle de gastos n�o � poss�vel atender � popula��o nas tr�s �reas fundamentais: seguran�a, sa�de, educa��o.” Ao longo do debate, Maia adotou um tom de cr�tica � gest�o Temer. “Precisamos que o Estado atenda � sociedade, n�o a n�cleos p�blicos e privados que, muitas vezes, tomam conta do estado sem gerar emprego, benef�cio, sem aumentar a produtividade. Esse � o caminho”, ponderou. Questionado sobre a postura do Congresso, que n�o aprovou quase nenhuma medida proposta pelo governo, prejudicando at� algumas �reas essenciais ao pa�s, ele esclareceu que tem trabalhado em conjunto, mas que as resist�ncias est�o na C�mara. “Temos uma agenda pactuada com l�deres, com a equipe econ�mica. Como disse, todas as resist�ncias est�o na C�mara, mas temos um governo desarticulado, uma base desorganizada, e isso atrapalha.” Para Maia, as crises que assolam o pa�s dificultam o avan�o de uma agenda mais urgente. Para o pr�-candidato do DEM, o governo n�o tem capacidade de investir e as dificuldades s�o permanentes. “Os estados est�o cada vez mais demandando recursos federais. Munic�pios v�m em seguida.” Maia fez um balan�o sobre a interven��o federal na seguran�a do Rio. Para ele, o processo se fez necess�rio no final, mas ocorreu sem planejamento, diagn�stico e or�amento. Al�m do controle de despesas, o presidenci�vel tamb�m se mostrou preocupado com o volume de receitas e defendeu o fim das desonera��es.

“N�o tem toma l� d� c�. A gente governa com �tica e moral”


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Marina Silva (Rede)
Foi ministra do Meio Ambiente nos dois mandatos do ex-presidente Lula. Formada em hist�ria, foi vereadora, deputada estadual e senadora pelo PT.

A pr�-candidata da Rede garantiu que n�o se vai se esquivar de temas como as reformas previdenci�ria e tribut�ria caso seja eleita. “N�o para que se perca direitos, mas para que se possa atualizar quest�es que est�o sendo atualizadas no mundo inteiro”, disse. Embora n�o tenha detalhado como seria a proposta ideal, Marina reconheceu o d�ficit “dram�tico” nas contas da Previd�ncia e defendeu mudan�as nas regras de aposentadoria. Em v�rias oportunidades, a pr�-candidata defendeu com �nfase uma reforma tribut�ria, sem aumento de carga, mas tamb�m sem diminui��o de impostos. “Dizer que vai reduzir � demagogia para um setor ou � irresponsabilidade com o conjunto da sociedade brasileira”, afirmou. “Os estados, que receberam compet�ncias de sa�de, educa��o e moradia, uma s�rie de servi�os que a Constitui��o lhes delegou, n�o contam com os recursos para fazer frente a tudo isso”, argumentou. A discuss�o para emplacar as propostas ser� “na base do di�logo”, garantiu a ex-senadora. “N�o tem toma l� d� c�. A gente governa com autoridade pol�tica, �tica e moral”, refor�ou. Segundo ela, muitos dos pol�ticos atuais se escondem atr�s do foro privilegiado e se candidatam “mais para ter salvo conduto do que para defender interesse dos cidad�os”. “A popula��o est� revoltada em alguns aspectos. A atitude dos candidatos deve ser, em primeiro lugar, de respeito com esse sentimento”, afirmou. Marina disse, a princ�pio, n�o ser favor�vel � privatiza��o da Petrobras, do Banco do Brasil e da Caixa Econ�mica Federal. Reafirmou o compromisso contra as fake news e tamb�m se posicionou contra os discursos a favor da interven��o militar.

“Uma coisa que o Brasil aprendeu a fazer bem � arrecadar”


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Henrique Meirelles (MDB)

Ex-ministro da Fazenda de Michel Temer, foi o principal executivo mundial do BankBoston e presidente do Banco Central no governo Lula.

O ex-ministro refor�ou a necessidade da reforma da Previd�ncia no pr�ximo governo para evitar uma crise maior nas contas p�blicas, comprometendo o pagamento de aposentadorias e de sal�rios. “A discuss�o n�o � se a reforma da Previd�ncia vai ser feita, mas � quando. Ela � inevit�vel”, afirmou Meirelles. Segundo o pr�-candidato um dos objetivos da atua proposta � corrigir as distor��es hoje existentes. O ex-ministro reconheceu que a carga de impostos � muito pesada e o governo precisa voltar � quest�o de reduzir as despesas diante dos d�ficits nas contas p�blicas. “Uma coisa que o Brasil aprendeu a fazer bem � arrecadar, mas h� muita distor��o”, afirmou. Segundo ele, � preciso fazer uma reforma em acordo com estados e munic�pios, e uma reforma abrangente, de forma a “proporcionar mais justi�a tribut�ria”. Ele refor�ou que a recupera��o da economia ainda est� em curso e esse � o capital pol�tico que ele defende em sua campanha. “O Brasil cresceu depois da maior recess�o da hist�ria e isso � inquestion�vel. N�o � s� discurso”, afirmou. Em meio � pol�mica dos combust�veis, na sua avalia��o, a cria��o de um fundo de estabiliza��o dos pre�os dos combust�veis evitaria o problema atual do ajuste di�rio, compensando altas e baixas muito fortes nos pre�os. Com isso, explica,  a atual pol�tica da Petrobras, seria preservada. Meirelles defendeu a pulveriza��o do capital da Petrobras e de outras estatais, de forma a assegurar que a administra��o fique mais profissional, mas sem criar monop�lios. Defendeu tamb�m a privatiza��o do Banco do Brasil e da Caixa, mas tamb�m pulverizando o capital e evitando que um banco nacional tenha o controle e monopolize o mercado.

“Pres�dio cheio � um problema de quem cometeu o crime”


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Jair Bolsonaro (PSL)
Foi o mais votado para a C�mara dos Deputados, no Rio de Janeiro, nas �ltimas elei��es, com 464.565 votos. Elegeu-se pela primeira vez em 1990. At� hoje, passou por sete partidos.

O deputado federal defendeu medidas “radicais” para combater o problema da seguran�a p�blica no Brasil. Tornou a falar sobre a flexibiliza��o para uso e porte de arma de fogo pelo cidad�o comum. “Em algumas coisas tem que ser radical. S� temos uma vida”, disse. “N�o vem com essa hist�ria de pres�dio cheio. Isso � um problema de quem cometeu o crime. Eu sei que n�o � f�cil”, afirmou. Buscou se apresentar tamb�m como um candidato honesto, que, se eleito, n�o governar� na base do toma l� d� c�. Bolsonaro disse contar com as redes sociais e com crowdfunding (financiamento coletivo). “Se eu chegar l�, � sinal de que quem votou em mim votou com raz�o e com o cora��o.” Criticou novamente o “politicamente correto”. “Isso do politicamente correto � coisa dos radicais de esquerda. (…) Na escola, voc� � chamado de quatro olhos, gordinho mesmo. Mas, antes, o gordinho se defendia. E agora est� virando mariquinha”, disse. Antes defensor do papel do Estado, Bolsonaro passou a flertar com o liberalismo e a defender privatiza��es “em certos casos”, embora n�o tenha dito quais. Perguntado se essa mudan�a n�o gera desconfian�a, disse: “A desconfian�a � natural, mas sou uma pessoa de palavra”. “Tenho para mim que a Petrobras � uma empresa estrat�gica. O que aconteceu com a quest�o dos combust�veis? Qual � a fun��o social de uma estatal?”, questionou. Sobre a greve dos caminhoneiros, Bolsonaro acredita que teria conseguido barrar a crise. “Se eu fosse presidente, n�o teria havido quest�es dos caminhoneiros, porque havia dois anos eu j� os acompanhava pelo Brasil”, afirmou. Defendeu o “resgate dos valores familiares”, criticando as discuss�es de diversidade sexual e de igualdade de g�neros nos col�gios.

“Mudamos ou seremos atropelados. � quest�o de intelig�ncia”

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�lvaro Dias (PodeMOS)

Senador, � autor da PEC que prop�e o fim do foro privilegiado que tramita na C�mara dos Deputados. Come�ou a carreira no antigo MDB, antes de se tornar PMDB.

O pr�-candidato do Podemos defendeu que � preciso uma “refunda��o da Rep�blica”. De acordo com ele, o pa�s nasceu com um “grav�ssimo defeito de origem”, porque, historicamente, “uma minoria governa o pa�s e explora o esfor�o coletivo”. O senador defendeu um pacto social para renovar a pol�tica e a governan�a no pa�s.  Dias refor�ou reiteradas vezes que as leis s�o elaboradas para serem descumpridas ou serem interpretadas “ao sabor da conveni�ncia”. De acordo com ele, os pedidos extremistas de pessoas para interven��o militar no pa�s retratam a ang�stia e desespero dos eleitores. Dias acredita que estas elei��es ser�o uma oportunidade para as “pessoas l�cidas” exercerem o protagonismo. “Essa participa��o da sociedade nesse movimento pode evitar essa trag�dia pol�tica que existe hoje. H� um caos administrativo, um lama�al de corrup��o”, disse. Defendeu que � preciso reduzir o tamanho do Estado brasileiro, cortando o n�mero de senadores, deputados, secretarias e minist�rios. Tamb�m afirmou que � preciso diminuir o n�mero de empresas estatais, que atualmente s�o 146. Disse, por�m, que n�o pretende vender a Petrobras, Caixa e Banco do Brasil. “Agora, o controle tem que ser estatal, mas n�o pode ser com essa pol�tica de pre�os atual, de lucro a qualquer custo.” Declarou ainda que o Legislativo ter� que aceitar os anseios da sociedade. “Ou n�s mudamos ou seremos atropelados”, disse. “� uma quest�o de intelig�ncia.” O senador, que passou por cinco legendas, destacou que � preciso tamb�m diminuir o n�mero de partidos. “Mudei de siglas para n�o barganh�-las. At� hoje n�o encontrei, tanto que hoje estou num movimento (Podemos)”, ressaltou.

“Se eu for eleito, quero ladr�o do MDB como oposi��o”

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Ciro Gomes (PDT)

Advogado e professor universit�rio, � vice-presidente do partido. Foi prefeito, deputado estadual e federal, governador do Cear� e ministro da Fazenda de FHC e da Integra��o Nacional de Lula.

O ex-ministro defendeu o fim de privil�gios, a manuten��o de estatais e a revoga��o da emenda constitucional que estipula o teto dos gastos. Prometeu sanar as contas p�blicas em dois anos e disse que, para isso, pretende aplicar uma tributa��o progressiva sobre heran�a, renda e remessas ao exterior e diminuir a carga de impostos sobre os trabalhadores e a classe m�dia. Sobre o concorrente Jair Bolsonaro, Ciro foi implac�vel: “� um bo�al desorientado. Temos obriga��o de extirpar esse c�ncer enquanto ainda pode ser extirpado”, disse. Ciro afirmou que pretende colocar a “sua pr�tica a servi�o da na��o brasileira”. “N�o tive um dia de deficit na minha m�o. (…) Tenho seguran�a de que o setor p�blico pode ser administrado com celeridade”, ressaltou. Reconheceu que o pa�s vive uma crise sem precedentes na seguran�a p�blica e defendeu a cria��o de um sistema nacional de seguran�a. “N�o empurrar isso para os estados, unificando os servi�os de intelig�ncia.” Afirmou que, se for eleito, quer o MDB de Michel Temer e Romero Juc� na oposi��o ao seu governo  “Ladr�o do MDB vai me fazer oposi��o”, bradou. Ele criticou a pol�tica adotada pelo Banco Central. “Hoje, 30% da capacidade instalada da ind�stria est�o ociosos, ent�o, a infla��o n�o foi por demanda excessiva. N�o adianta subir juros e encarecer o cr�dito para combater essa infla��o. O governo subiu a energia, aumentou o g�s de cozinha em 90% e botou o litro da gasolina a R$ 5.  E a infla��o � de 2,56%”, comentou. Ciro alertou que a reforma da Previd�ncia proposta pelo governo economizaria R$ 360 bilh�es em 10 anos. “S� o d�ficit do ano passado foi de R$ 180 bilh�es. Que reforma � essa, com a pervers�o de empurrar mais 10 anos de trabalho aos trabalhadores, sem mexer nos privil�gios?”

“Este governo consegue chegar ao fim do ano devendo”

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Paulo Rabello de Castro (PSC)

Ex-presidente do BNDES, quando deixou o cargo para lan�ar sua candidatura � Presid�ncia, saiu criticando a equipe econ�mica de Michel Temer.

O pr�-candidato pelo PSC declarou que, se eleito, as palavras-chave para seu governo ser�o “simplifica��o” e “efici�ncia”. Ele prometeu estrat�gias incisivas contra a desigualdade social, pela melhoria da educa��o e da seguran�a p�blica. Como uma das medidas para enfrentar o desemprego, o pr�-candidato afirma que o governo deve passar da fase assistencialista do mais pobre para dar um “novo rumo” ao povo, baseado em capital. “Sei onde o dinheiro est�, sei porque, ent�o sei como faremos essa modifica��o. Tem mais de R$ 1 trilh�o que pode ser redistribu�do sem ter que tirar do bolso do mais pobre e sem aumentar a tributa��o. � um esquema de, sobretudo, criatividade”, afirmou. “E como tem dinheiro esse pa�s! Este governo consegue chegar ao final do ano devendo. � um absurdo.” Al�m de reformular a reforma da Previd�ncia e, assim, dar “mais dignidade” ao trabalhador, Rabello pretende aprimorar a educa��o do pa�s. Para Rabello, a solu��o � tornar o ensino b�sico integral e capacitar cada vez mais os professores. “Efici�ncia � a palavra-chave.” Disse ainda que, para corrigir as distor��es do sistema tribut�rio brasileiro, ser� necess�rio realizar uma reforma. “Tem que come�ar tudo de novo. O sistema n�o existe mais. � um conjunto de puxadinhos. � o pior sistema at� hoje.” O pr�-candidato do PSC disse, ainda, ser a favor da pris�o perp�tua. “N�o se pode perder tempo com indiv�duo violento. Ele tem que trabalhar para honrar a fam�lia da v�tima e partilhar os recursos do trabalho na pris�o. O dinheiro hoje sai para o ladr�o. � um desperd�cio.” Segundo Rabello, o pa�s necessita urgentemente de um programa de combate � corrup��o. “O governo � a fonte da nossa estagna��o. Estamos fartos do governo convencional e dos pol�ticos tradicionais.”, finalizou.

“Temos Boulos, Ciro, Lula e eu. O outro lado tem 14 nomes”

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Manuela D’ �vila (PCdoB)

Jornalista, � deputada estadual no Rio Grande do Sul. Foi deputada federal por dois mandatos e l�der do partido na C�mara.

A presidenci�vel do PCdoB disse que a inefici�ncia do Estado brasileiro � um desafio que o pa�s tem e uma das raz�es que a levaram a ser candidata. “O Estado tem que ser garantidor de um conjunto de pol�ticas p�blicas de educa��o, sa�de e seguran�a”, resumiu. Para ela, o Estado brasileiro incrementou ferramentas de combate � corrup��o, mas ainda assim n�o foi poss�vel garantir que novos casos acontecessem. “Temos que refletir por que nossas ferramentas ainda n�o est�o surtindo efeito”, explicou. Manuela diz que o projeto de privatiza��o de empresas brasileiras foca em companhias estrat�gicas. “Querem privatizar a Petrobras, a Eletrobras, que s�o empresas essenciais para a retomada do crescimento e para o Brasil sair da crise. N�o � um debate moral, mas estrat�gico”, critica. Ela tamb�m prop�e um debate sobre a car�ncia da previdencia.`“Temos dois debates. Um sobre o real tamanho do d�ficit. E tamb�m a sonega��o. S�o dados que temos baixo acesso”, disse. Defende uma reforma tribut�ria que onere menos os pobres. Garante que n�o desistir� da candidatura para a cria��o de uma chapa �nica de esquerda. “Existe uma insist�ncia em dizer que a esquerda est� fragmentada. N�s temos Boulos, Ciro, Lula e eu. O outro lado tem 14 candidatos”, defende. Sobre a pris�o do ex-presidente Lula se limitou a dizer que “ele � v�tima de uma pris�o pol�tica”. A pr�-candidata defende a reforma do sistema de seguran�a p�blica e focar no combate de homic�dios e crimes sexuais. “Subestimamos o reflexo da viol�ncia na vida do brasileiro.” Perguntada se seu perfil progressista n�o atrapalharia determinadas negocia��es caso seja eleita, afirmou acreditar na possibilidade de di�logo. “Precisamos de um Estado para garantir pol�ticas p�blicas e n�o julgar os brasileiros por suas cren�as, escolhas e modo de vida.”

“A m�e das reformas � a do sistema pol�tico brasileiro”

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Guilherme Afif Domingos (PSD)

Presidente do Sebrae, ser� a segunda vez que o administrador concorrer�
� Presid�ncia da Rep�blica. A primeira foi em 1989.

O pr�-candidato do PSD defendeu a convoca��o de um plebiscito sobre a reforma pol�tica e afirmou que a crise vivida pelo pa�s � de Estado, “n�o de Na��o”. Para Afif, “a m�e das reformas � a reforma do sistema pol�tico brasileiro”. “Sou a favor de uma convoca��o de um plebiscito imediatamente para ouvir o povo sobre a reforma pol�tica. Se n�o mudar a estrutura pol�tica, n�s n�o vamos resolver os problemas apontados.” “Crise que n�s temos � de Estado, n�o de Na��o. Mas o Estado passa a conta para a Na��o”, disse. “Chegou a hora de a Na��o controlar o Estado.” Defendeu as micro e pequenas empresas, seu foco de atua��o nos �ltimos anos. “N�o existe pol�tica social que tenha efeito se ela n�o for geradora de emprego e renda”, disse ao ressaltar a import�ncia dessas empresas. Sobre privatiza��es, o pr�-candidato acredita que se deve acabar com o monop�lio. “Pode ser estatal, mas desde que v� acontecer em regime de mercado.” Sobre seguran�a p�blica, o pr�-candidato alfineta: “O crime se organizou, o Estado, n�o”. Afif defendeu ainda uma reforma tribut�ria e diz que o cidad�o precisa tomar consci�ncia de que � um pagador de impostos: “Brasileiro tem complexo de s�dito. “O rei � bom, porque me d� educa��o”. N�o sabe que � ele que paga”. E acrescenta: “N�o sou contra o imposto, ele � necess�rio. Sou contra o que fazem com o dinheiro do imposto.” Ele defendeu corte de privil�gios na Previd�ncia: “O Brasil aboliu a monarquia, mas a corte ficou”. Questionado sobre a certeza de ser candidato pelo PSD, alfinetou: “Quem disse que Meirelles quis ser candidato pelo PSD?”. “O sonho dele era ser candidato pelo MDB e vai ter uma enorme dificuldade”, acrescentou. Questionado ainda se o presidente licenciado do PSD, Gilberto Kassab, apoia sua candidatura, Afif provocou: “Ele n�o discorda”.

“O empres�rio de conchavo � uma met�stase do c�ncer estatal”

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Fl�vio Rocha (PRB)

Foi vice-presidente das Lojas Riachuelo. Deixou o cargo para se dedicar � sua segunda candidatura. Em 1994, tentou ser presidente pelo extinto PL, mas desistiu no meio da campanha.

O empres�rio come�ou a sabatina afirmando que n�o deixou o meio empresarial para “ser coadjuvante”, ou seja, vice de outro candidato. “O empres�rio de conchavo � uma met�stase do c�ncer estatal”, critica Rocha sobre as regalias concedidas a empres�rios para conseguirem processos licitat�rios. “Quanto maior o Estado, mais empres�rios se deixam seduzir pelos encantos ‘de cima da carruagem’”, argumentou. Negou que seu conceito de Estado m�nimo seja o mesmo que o vigente nos anos 1990. “Meu diagn�stico � que sobra Estado onde n�o deve existir e justamente falta onde deve existir.” Para ele, n�o falta dinheiro para a educa��o. “O que falta mesmo � gest�o.” Sobre privatiza��es, como a da Petrobras, disse ser a favor: “N�s temos estados demais”. Segundo ele, a greve dos caminhoneiros mostrou uma “perversa forma” de monop�lio estatal. Em rela��o � seguran�a p�blica, o pr�-candidato acredita que haja uma “contamina��o ideol�gica”. Citou o “cerceamento da pol�cia e a vitimiza��o do bandido”, al�m de dizer que h� uma “ditadura do politicamente correto”.  Disse ver com preocupa��o os pedidos de interven��o militar. “Foi um fator determinante para eu levantar da cadeira empresarial e me apresentar como alternativa.” Questionado sobre o apoio que Jair Bolsonaro tem recebido, ele diz que suas posi��es econ�micas s�o totalmente distintas. Para ele, Bolsonaro quer “bagun�ar para governar”. Sobre reforma da Previd�ncia ele diz que o Brasil n�o consegue pagar a Previd�ncia do jeito que est�. “H� que se fazer uma reforma sim. N�o s� pela quest�o das desigualdades, mas tamb�m pela impossibilidade de se pagar esta conta.”  Disse ainda que � o mais desconhecido entre os candidatos, mas n�o vai mudar seu “nome pol�tico” para Fl�vio Riachuelo.

“N�o sou do liberalismo total. Isso � uma inciviliza��o”

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Geraldo Alckmin (PSDB)

Ex-governador de S�o Paulo, m�dico e professor universit�rio, j� comandou o estado apulista por quatro vezes. Perdeu a disputa para Lula em 2006.

O pr�-candidato tucano defendeu as privatiza��es, atacou Lula e o PT e disse n�o se preocupar com os baixos �ndices nas pesquisas eleitorais. Sobre privatiza��es, Alckmin disse ser favor�vel �s concess�es e �s PPPs (parcerias p�blico-privadas), “trazendo a iniciativa privada para colaborar”. “Pretendo privatizar o m�ximo que eu puder.” Disse ter consci�ncia do importante papel do Estado. “N�o sou do liberalismo total. Isso � uma inciviliza��o. O grande come o pequeno. O forte bate no fraco. Agora, o Estado n�o pode ser inchado, n�o pode ser problema”, afirmou. Garantiu que vai melhorar a gest�o da sa�de e colocar mais recurso. “E vou fazer a iniciativa privada pagar. Vamos melhorar o financiamento da sa�de, permitindo a quem presta o servi�o poder cobrar das seguradoras.” Na educa��o, pretende investir na educa��o b�sica. Segundo o tucano, ganha-se 1% do PIB ao se avan�ar nessa faixa escolar. Em rela��o � reforma da Previd�ncia, Alckmin foi questionado sobre o tratamento ao servidor p�blico nos novos modelos: “Igualzinho ao da iniciativa privada. � simplesmente ser justo”. Citou a cria��o de uma Guarda Nacional subordinadas �s For�as Armadas para combater a criminalidade no pa�s. Ressaltou o problema do tr�fico de drogas no pa�s. Segundo ele, o Brasil tem “17 mil quil�metros de fronteira seca com os maiores produtores de droga do mundo”. O pr�-candidato minimizou sua posi��o nas pesquisas eleitorais. “Come�ar com 7%, 8% 10% (das inten��es de voto) � �timo. Eu n�o disputo uma elei��o nacional h� 12 anos.” Questionado sobre a situa��o de A�cio Neves, Alckmin atacou Lula e o PT: “O PSDB n�o passa a m�o na cabe�a de ningu�m. Todos n�s estamos debaixo da lei, contra qualquer tipo de privil�gio. Diferentemente de outros partidos que fazem acampamento na porta de penitenci�ria.”

 


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